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Hat-trick do presidente: Andrés Sanchez conseguiu três anos seguidos de déficit no C
Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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Hat-trick do presidente: Andrés Sanchez conseguiu três anos seguidos de déficit no Corinthians

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Opinião de Jorge Freitas

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Hat-trick do presidente: Andrés Sanchez conseguiu três anos seguidos de déficit no Corinthians

Andrés completou três anos negativos nas finanças do Corinthians

Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Quem disse que somente os jogadores podem pedir música no Fantástico?

Neste sábado, o Meu Timão noticiou que o Corinthians fechou o ano de 2020 com um déficit de R$ 123 milhões, sendo o segundo maior prejuízo dos últimos quatro anos. Com isso, Andres Sanchez, o presidente que seria a salvação do clube, conseguiu a incrível marca de três anos seguidos de balanço deficitários, chegando a incríveis R$ 337,1 milhões nesse período.

É o hat-trick que o torcedor não gosta de ver.

Sanchez é mais um caso daqueles que chegam ao topo de uma instituição muito mais por politicagem que por capacidade. Próximo de pessoas poderosas do clube desde o tempo de Alberto Dualib, o ex-deputado chegou à presidência com um discurso de modernização do clube, que o colocaria como um dos maiores do mundo, mas se demonstrou completamente despreparado para a função.

Numa matemática básica, é fácil entender que em três anos, o presidente e sua equipe alcançaram um déficit que não seria pago nem mesmo se os Naming Rights da Arena fosse direcionados totalmente para o equilíbrio do caixa. Ou seja, nem mesmo a negociação que deu o nome ao nosso estádio seria capaz de preencher a irresponsabilidade financeira que esta diretoria trouxe ao nosso clube.

Nesse período, fez negociações muito duvidosas, que nos levanta o questionamento se ele realmente queria o bem do clube, como no conhecido inchaço do sub-23, que teve até jogador de 27 anos, filho de conselheiro, recebendo salários.

O tamanho do rombo é tão grande, que nem a milionária venda de Pedrinho foi capaz de colocar a balança corinthiana no superávit, o que indica claramente que há muita, mas MUITA coisa errada dentro do clube.

Precisaremos de dois Pedrinhos todo ano para empatar as contas?

Como se não bastasse, o diretor deste período sombrio do clube, de contratações duvidosas e escassez de títulos (conquistamos apenas dois campeonatos paulistas e fomos coadjuvantes em três Brasileirões seguidos) é agora o presidente do clube, numa eleição que comprova que o time do povo se tornou clube particular e está na mão de pouquíssimos.

Enquanto isso, a impressão que temos é que muita coisa é escondida da gente, seja na venda de jogadores, no acordo de patrocínios ou no pagamento de salários e outras dívidas. Só somos capazes de saber o que acontece dentro do clube por conta da impressa, especialmente do Meu Timão, que faz uma cobertura exemplar e divulga fatos que a diretoria faria de tudo para escondê-los.

Transparência e renovação ficaram apenas no slogan da campanha de Andrés, que, quando eleito, disse: "volto mais maduro, mais consciente, mais preparado, ciente da exigência que faz o corintiano"

Preparado para afundar o clube, sem dúvidas.

É aquela velha história de que onde tem coisa errada, muita gente ganha, menos o clube.

Veja mais em: Andrés Sanchez.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Jorge Freitas

Colunista esportivo do portal 'No Ângulo', este internacionalista é mais um louco do bando e busca analisar o Timão com comprometimento com a realidade e as necessidades do maior clube do planeta.

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