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Copo meio cheio, meio vazio: a estreia do Corinthians 2022
Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria, Bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito aos irmãos

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Copo meio cheio, meio vazio: a estreia do Corinthians 2022

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Copo meio cheio, meio vazio: a estreia do Corinthians 2022

Paulinho voltou bem ao Timão

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

A história do meio copo cheio ou meio copo vazio se encaixa na estreia do Corinthians 2022.

O adversário não teve nenhuma chance de gol, ao contrário do que vimos em temporadas passadas, quando times inexpressivos se assanhavam na Arena.

Parece que desligaram o sensor que dava choques elétricos no Fagner quando este passava da intermediária. O lateral foi mais vezes à linha de fundo.

João Victor, como sempre, bem; Piton deu conta do recado (mas não confio nele na Libertadores).

Du Queiroz evoluindo, Renato Augusto em bom nível (poderíamos estar comemorando mais um golaço dele, no ângulo, não fosse a grande defesa de Saulo).

Paulinho responde pela maior parte do líquido que deixa o meio copo cheio.

O meia entrou aos 15 do segundo tempo e jogou do jeito que quis (duvido que Sylvinho tivesse pedido para ele jogar no ataque).

O ídolo entrou em campo, ficou na meiúca, viu a postura do adversário e virou um 8 e meio (kkk). Jogou pisando na área e nos quinze minutos finais se transformou em centroavante. Ganhou todas pelo alto, criou situações de gol, mas falhou nas finalizações. Isso tudo sem estar com o ritmo ideal.

Todo o mundo aqui sabe que eu não acho o Sr. Sylvio o técnico ideal para o Corinthians, mas ele melhorou em alguns (poucos) aspectos. A já citada presença dos laterais na linha de fundo, colocar Mosquito na direita (e não na esquerda, como em 2021), e um meio campo mais avançado.

Agora, o meio copo vazio.

Apesar de uma leve melhora, o time continua com pouca movimentação. Nesse cenário, William é prejudicado e prejudica o time.

Reparem que ele recebe o passe, ninguém se desloca e o meia prende a bola, para a jogada e tenta se virar nos 30.

No quesito lentidão na saída de bola, continuamos na mesma.

Esses passos de tartaruga possibilitam que o adversário se recomponha.

E continuo procurando todo aquele futebol que dizem que o Mantuan joga.

O 0 a 0 decepcionante, sim. Mas não dá para comentar baseado apenas no resultado. Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.

Veja mais em: Paulinho e Sylvinho.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Roberto Gomes Zanin

Por Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria de imprensa, bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito.

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