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O melhor centroavante do Corinthians em 2018
Vinícius Souza

Repórter do Meu Timão formado pela Fiam-Faam em 2016. É viciado em esportes e não perde uma pelada de segunda à noite. Ronaldo só tem um!

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O melhor centroavante do Corinthians em 2018

Coluna do Vinícius de Souza

Opinião de Vinícius Souza

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O melhor centroavante do Corinthians em 2018

35.382 torcedores acompanharam das arquibancadas vitória dramática do Timão

Foto: Bruno Teixeira/Divulgação/Corinthians

Não é Roger, autor de cinco gols em 22 partidas e que não esteve em campo na vitória sobre o Bahia por suspensão.

Também não é Danilo, o meia mais centroavante do elenco e dono de atuação marcante no tenso 2 a 1 em Itaquera, com direito a gol de bicicleta aos 44 minutos do segundo tempo.

O melhor centroavante do Corinthians em 2018, aquele que mais marca gols e traz vitórias, peça fundamental ao time neste péssimo segundo semestre, não se trata de um jogador. Até porque, você há de convir, Jair Ventura – assim como seus antecessores, Fábio Carille e Osmar Loss – sofre e seguirá sofrendo para encontrar o camisa 9 ideal.

Falo da torcida do Corinthians. A Fiel. Que colocou mais de 35 mil vozes na Arena Corinthians num sábado à noite véspera de eleições. Que deu de ombros à fase da equipe, que não conquistava uma única vitória havia seis partidas e iniciava a rodada a apenas três pontos da zona de rebaixamento.

Tive a oportunidade (obrigado, Meu Timão!) de trabalhar no jogo de ontem. Lá do décimo andar, onde ficam as cabines de imprensa, vi uma torcida marcar gols como um bom centroavante. Você não viu? Ora, não há maneira melhor de descrever a magia que tomou aquele estádio quando a chuva apertou em Itaquera.

Mesmo o Corinthians jogando mal, sem dar um chute a gol sequer dentro de seus domínios, a Fiel não se intimidou com a água que caía. Dane-se a chuva, a camiseta molhada, o tênis encharcado. O time precisava de apoio.

Chuva não intimidou corinthianos, que tiraram camisa e aumentaram volume na Arena

Pé-d'água não intimidou corinthianos, que tiraram camisa e aumentaram volume na Arena

Vinícius Souza/Meu Timão

Veja só que contradição: o temporal foi a faísca necessária para incendiar de vez o som proveniente das arquibancadas. Puxados pelo setor Norte, alma e coração da Arena, os 35 mil loucos aumentaram o volume e empurraram o Corinthians. E empurraram. E não pararam. Não até Danilo emendar a tal bicicleta na pequena área e decretar a vitória histórica, a centésima por lá.

O comportamento da torcida foi tão singular que chamou atenção até de quem já está acostumado com façanhas do tipo. Cássio, goleiro mais vencedor do clube, falava na zona mista sobre a importância de voltar a vencer e tocou no assunto mesmo sem ser perguntado.

Vale salientar a torcida, apoiou os 90 minutos. Quanto mais chovia, mais gritava.

Quem dera o Corinthians não tivesse negociado quatro titulares no meio de 2018. Certamente teria mais chances de conquistar o tetracampeonato da Copa do Brasil e disputar de fato uma vaga entre os primeiros colocados do Brasileirão, não passando o aperto que passa a sete decisões das férias.

Ainda assim, mesmo em meio às tempestades (figuradas e literais), a torcida se faz presente. E que bom que é assim.

Porque me ensinaram, alguns bons anos atrás, que o Corinthians não é um time que tem uma torcida, mas uma torcida que tem um time.

Que venham mais chuvas. E mais gols.

Veja mais em: Torcida do Corinthians e Torcidas organizadas.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Vinícius de Souza

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