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Ditão, Ídolo do Corinthians

Zagueiro

Ditão

Biografia

Símbolo da raça nos anos 60, Ditão chegou ao Corinthians para se firmar como titular e comandar a zaga e se tornar um dos ídolos do Timão. Vindo de uma família de atletas Ditão chegou ao Corinthians após passagens por Juventus e Portuguesa.

Apesar da sua idade ao chegar - quase 28 anos - Ditão não teve problemas pra jogar e comandar a zaga alvinegra. Pelo contrário, usava a sua experiência adquirida em outros clubes para se destacar.

Zagueiro que compensava a falta de técnica com muita vontade e dedicação em campo, Ditão chegou a ser convocado pra seleção brasileira nos jogos preparatórios para copa de 1966, mas por um erro da CBD que convocou o seu irmão (também Ditão, mas do Flamengo), acabou não indo pro mundial.

Em faltas e escanteios próximas a área adversária Ditão ia pro ataque arriscar cabeceios e tinha uma espécie de “código” com o batedor da bola parada e isso acabou sendo a sua marca registrada. Antes das cobranças ele sempre batia com uma das mãos no calcanhar da chuteira. E foi num desses lances que Ditão marcou o seu gol mais importante, o de empate num clássico contra o time do parque antártica, aos 41 minutos do segundo e que abriu a reação para que o Corinthians ainda virasse o placar aos 44 da etapa final num gol de Benê.

Ditão ainda ficaria marcado no futebol por um lance infeliz e involuntário. Durante um Corinthians x Cruzeiro ele acertou uma bolada no olho do Tostão que foi obrigado a encerrar a carreira prematuramente.

Ditão foi encontrado morto em seu apartamento, em Guarulhos, em 1992.

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