Meia diz que Corinthians criou mais nos últimos jogos, mas que não soube aproveitar chances
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Por Tomás Rosolino, no CT Joaquim Grava
Mateus Vital acredita na capacidade da equipe de jogar melhor com as novidades na formação
Danilo Fernandes/ Meu Timão
Na avaliação do meia Mateus Vital, o Corinthians demonstrou um futebol mais ofensivo nos últimos dois jogos, contra Goiás e Cruzeiro, mas penou por não ser efetivo na hora de transformar as suas chances em gol. Para o armador, ter ficado mais exposto foi um reflexo natural da postura adotada.
"Nossa procura é sempre melhorar aquilo que não está dando certo, procurar os ajustes sempre. Não vai ter uma forma perfeita. Vamos sempre buscar melhores. Esses últimos dois jogos ficamos mais expostos por estar procurando o resultado, não conseguimos concluir as chances criadas em gol", avaliou, elogiando bastante a performance no 2 a 2 em Goiânia.
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"Acho que contra o Goiás foi um bom desempenho, não que o Cruzeiro tenha sido abaixo, mas achei melhor contra o Goiás", observou. Para o armador, porém, engana-se quem pensa que o Timão é uma equipe defensiva.
"Não é um futebol defensivo, é mais organizado, precavido, não tão vertical quanto os outros. Mas você tem que se reciclar porque vem novas ideias, você se estuda mais e, quando tem um time muito vertical, novas ideias, você tem que estar sempre melhorando", analisou.
O corinthiano ainda deixou claro sua insatisfação com o atual momento da equipe. Apesar de apontar méritos nas performances recentes, ele admite que fase faz com que ele saia pouco de casa.
Vital confia na capacidade de reação do grupo
Tomás Rosolino/Meu Timão
"A gente sabe que é chato, complicado, período em que os torcedores não estão satisfeitos. Quando o resultado não acontece, eles que estão sempre com a gente, encontra na rua, acaba falando alguma coisa. Até para não se estressar a gente se resguarda, sim. Até para refletir em que eu posso melhorar", contou, assegurando ser esse o caminho no elenco.
"Quando acontece esse jejum de vitórias é normal, mas a gente fica bem blindado quanto a isso. Nunca trabalhei em um grupo tão fechado quanto esse. Tenho certeza que, se houver uma derrota, muito vai se falar, se questionar, mas todo mundo vai seguir firme em busca do objetivo", concluiu o jogador.
