Cacau, do Corinthians, vê Libertadores ainda 'amadora' e pede torneio no molde do masculino
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Por Tomás Rosolino, no Parque São Jorge
A atacante Cacau já mostrou toda a sua alegria em conquistar a Libertadores da América pela segunda vez com a camisa do Corinthians, mas não esconde que ainda falta muito para a competição evoluir. Na sua avaliação, o ideal é que o torneio feminino, jogado em menos de um mês em Quito, no Equador, seja disputado em um molde semelhante ao do masculino.
"Tudo no futebol feminino caminha em passos pequenos. A Libertadores no ano que vem tinha que ser igual no masculino, não ser um torneio que você joga de dois, três dias, fica lá em um país, com várias dificuldades. Isso ainda é muito amador, na minha opinião, pelo que o futebol feminino já está evoluído. Tinha que ser igual a Champions lá na Europa", observou.
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Para Cacau, que se disse confiante na conquista desde o momento em que saiu do Brasil, ficou claro que não facilitaram o caminho do Timão rumo ao título. Para ela, e praticamente todo o elenco do Corinthians, a arbitragem na Conmebol ainda deixa muito a desejar.
"Todo mundo queria prejudicar a gente, todo mundo assistiu e viu. Aqui no Brasil estamos mais acostumadas a deixar o jogo mais seguir. As árbitras deixam o jogo seguir mais, tem contato, é normal. Não é porque é futebol feminino que tem que ser diferente. A arbitragem no Brasil é muito melhor", avaliou.
Em seis jogos, vale lembrar, o Timão teve de lidar com vários problemas de suspensão. Gabi Zanotti, inclusive, pegou dois jogos seguidos - um pelo cartão vermelho e outro por ato indisciplinar.
Confira os próximos jogos do Corinthians feminino
02 Nov, Sáb, 11h00 - São Paulo x Corinthians - Paulista Feminino
16 Nov, Sáb, 11h00 - Corinthians x São Paulo - Paulista Feminino
Outra jogadora experiente do elenco, a lateral/meia Tamires também fez coro ao pedido da companheira. Para ela, isso seria um passo importante para o desenvolvimento do esporte no continente.
"Meu sonho é ter uma Libertadores como é no futebol masculino, não só ir lá, jogar 20 dias em um país e acabou. Se melhorassem esse planejamento seria um ápice", concluiu a jogadora da seleção brasileira.