Gabi Zanotti justifica feminino em alta no Corinthians e rechaça possível redução das traves
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Por Meu Timão
Enquanto o time masculino do Corinthians flerta com a zona de rebaixamento e tenta se recuperar no Campeonato Brasileiro, a equipe feminina engata nova série de vitórias e lidera o torneio nacional. Questionada sobre a diferença enorme de realidades e desempenhos, Gabi Zanotti deu muito crédito à comissão técnica alvinegra.
"Ótima pergunta. Eu acho que vai muito da comissão técnica e das atletas. Temos um grupo muito qualificado, inteligente, que consegue absorver muito bem as informações. Não adianta ter um jogador fora de série se ele não consegue entender as movimentações táticas individuais e coletivas dentro de campo", pontuou, em entrevista à Arquibancada Mack.
Nosso grupo consegue cumprir todas as funções, independente do sistema que vamos jogar. Conseguimos entender o que a comissão quer e eles conseguem extrair o melhor de cada uma. Cheguei aqui em 2018, já tem uma parte do grupo que já estava com essa comissão desde o Corinthians/Audax", completou.
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A camisa 10 do Timão ainda analisou a realidade do futebol masculino, com muitas trocas de técnicos e contratações - o clube demitiu Tiago Nunes recentemente e, com Cazares, chegou a dez reforços na temporada.
"É um planejamento, sequência de trabalho e esforço de toda a comissão para passar e extrair o máximo da gente. No masculino, vamos muitas trocas, contratações, isso influencia bastante dentro de campo. É difícil manter uma regularidade e a torcida faz o seu papel de cobrar porque esporte é resultado. Graças a Deus as coisas têm acontecido no futebol feminino e a gente consegue levar alegria ao torcedor com bom futebol e um nível cada vez mais competitivo", acrescentou.
Precisa mudar?
Mesmo com o excelente desempenho do Corinthians Feminino, a meia foi questionada por um torcedor sobre a possibilidade de diminuir o tamanho do campo e das traves da modalidade. De imediato, ela rechaçou qualquer mudança.
"Já foi muito questionado, mas eu sinceramente não vejo nenhum argumento que possa levar a mudar as dimensões do campo. Se você acompanhar nossos dados de GPS, muitas vezes conseguimos colocar um volume maior que o dos homens. Percorremos 10, 11, 12 quilômetros por partida. Às vezes eu vejo jogadores que não chegam a 10 quilômetros. Não vejo por quê. Dentro de campo, não sentimos a diferença. As goleiras tem se preparado cada vez melhor, chegado em cada bola. Não vejo nenhum motivo para diminuir", rechaçou.