Corinthians recorda proibição de futebol feminino no Brasil e exalta luta de atletas no país
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Por Meu Timão
Com a equipe de maior referência no futebol feminino brasileiro na atualidade, o Corinthians recordou nesta quarta-feira um momento triste da história da modalidade no país. Há 80 anos, o mulheres eram proibidas de praticar o esporte no Brasil.
"Há 80 anos elas eram proibidas, por lei, de jogar futebol. Hoje, a modalidade é o lazer, o sonho e a profissão de muitas mulheres. O Corinthians homenageia e agradece todas as mulheres que foram resistência e que seguem escrevendo a história do futebol feminino", escreveu o clube em seu perfil oficial no Twitter - veja publicação abaixo.
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Ainda que o Decreto-Lei 3.199, artigo 54, baixado pelo presidente Getúlio Vargas, não citasse nominalmente a proibição da modalidade, o texto impedia que as mulheres praticassem esportes que não fossem "adequados à sua natureza". O futebol era entendido como violento e apenas para homens.
Durante a Ditadura Militar, o Conselho Nacional de Desportos (CND) citou todos os esportes proibidos para as mulheres, sendo o futebol era um deles. O decreto chegou ao fim em 1979, mas a regulamentação da modalidade só aconteceu em 1983. A Seleção Feminina foi criada em 1988. A proibição ao longo desses anos teve grande responsabilidade em atrasar o desenvolvimento do esporte no Brasil.
O Corinthians reativou a modalidade em 2016, quando firmou uma parceria com o Osasco Audax - desfeita no ano seguinte. Desde então, o Timão conquistou a Copa do Brasil (2016), Libertadores (2017 e 2019), Brasileirão (2018 e 2020) e Paulistão (2019 e 2020). A equipe, inclusive, estreia no Brasileiro Feminino 2021 neste sábado, diante do Napoli-SC. A partida acontece às 19h, na Fazendinha.
Confira a publicação do Corinthians
Há 80 anos elas eram proibidas, por lei, de jogar futebol. Hoje, a modalidade é o lazer, o sonho e a profissão de muitas mulheres.
— Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) April 14, 2021
O Corinthians homenageia e agradece todas as mulheres que foram resistência e que seguem escrevendo a história do futebol feminino.
Tu és orgulho! pic.twitter.com/WBjFqP8t5t