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Duilio fala ao Meu Timão: 'Dizer que o Corinthians é candidato ao rebaixamento é um absurdo'

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Duilio Monteiro Alves durante entrevista exclusiva ao portal Meu Timão; ex-diretor assumiu a presidência do Corinthians no último dia 4 de janeiro

Duilio Monteiro Alves durante entrevista exclusiva ao portal Meu Timão; ex-diretor assumiu a presidência do Corinthians no último dia 4 de janeiro

Victor Gomes / Meu Timão

A reportagem do Meu Timão combinou a entrevista com Duilio Monteiro Alves ao meio-dia no quinto andar da sede administrativa do Parque São Jorge. O papo atrasou por cerca de 30 minutos e não foi porque o presidente do Corinthians não quis atender no horário. Duilio, simplesmente, não conseguiu.

Dentro da sala, reunião com membros de uma das organizadas. Fora, sócios do clube à espera da chance de um bate-papo. Isso sem falar em assessores, diretores e vices, que buscavam autorizações, assinaturas e o abasteciam de informações a todo momento. Nesse meio tempo, cafés, água e petiscos.

Assim foi na última quarta-feira. Assim são todos os dias. Uma rotina que é vivida por Duilio desde o último dia 4 de janeiro, quando assumiu a cadeira mais importante de um dos clubes mais populares do mundo.

Exatos 116 dias depois da posse, a motivação de reerguer financeiramente o Corinthians segue intacta, apesar das dificuldades que surgem a cada hora dentro daquela sala. "Estou animado, o Corinthians é muito grande e a responsabilidade de estar sentado aqui é gigantesca. Mas eu já sabia disso, da pressão, dos desafios e, com a questão da pandemia que permanece, ainda mais complicado".

Duilio atendeu a reportagem por cerca de uma hora. Dentro de três temas principais - futebol, clube e estádio -, diversos questionamentos foram realizados e respondidos.

O mandatário do Corinthians não deixou nenhum assunto para trás, nem mesmo os mais espinhosos e desgastantes. O dirigente ainda aproveitou para mandar um recado àqueles que enxergam que a equipe vai brigar contra o rebaixamento no Brasileirão 2021. "Pelo tamanho que temos, a camisa, o elenco, o trabalho que é feito... dizer isso é um absurdo".

Abaixo, a primeira parte da entrevista exclusiva do presidente alvinegro ao portal Meu Timão que, até domingo, trará outros temas em formas de novas matérias no site, nas redes sociais e no canal do Youtube (Veja o vídeo completo da entrevista abaixo).

Duilio assumiu a presidência do Corinthians no dia 4 de janeiro de 2021

Duilio assumiu a presidência do Corinthians no dia 4 de janeiro de 2021

Agência Corinthians

Confira a entrevista com Duilio Monteiro Alves

Meu Timão: Como você recebeu a votação do Conselho Deliberativo, que reprovou a conta de 2019 e aprovou a conta de 2020 e o orçamento de 2021?

"Entendo que foi uma votação democrática, a maioria entendeu pela reprovação (2019) e a gente tem que acatar e ver que é um pouco mais de desafios. Já temos vários na nova gestão, agora temos mais. Não é bom para imagem do clube, mas é democrático, foi decidido assim, temos que trabalhar para melhorar isso".

Meu Timão: Qual balanço que você faz dos seus três primeiros meses como presidente do Corinthians?

"Eu já conhecia muita coisa, mais o voltado ao futebol, que atuei aqui dentro, mas já tinha conhecimento. Sentando aqui, o ex-presidente (Andrés Sanchez) sempre me falava que eu iria enxergar outras coisas. E é isso. Estou contente, animado, feliz de ocupar essa cadeira com todas as dificuldades, contente com o que pode ser feito, o que já começamos e o que ainda vamos fazer. Estou animado, o Corinthians é muito grande e a responsabilidade de estar sentado aqui é gigantesca, mas eu já sabia disso, da pressão, dos desafios e, lógico, que com a questão da pandemia, que segue, ficou mais complicado. O Brasil e o mundo enxergavam o fim da pandemia, mas infelizmente não aconteceu, o que deixa meu desafio ainda maior. Estou satisfeito com a equipe que montamos, as empresas que trouxemos para auxiliar na parte da gestão e ajudar. Queremos transformar o Corinthians administrativamente, que é o que o clube precisa".

Meu Timão: A torcida já entendeu o atual momento do clube, da busca por uma reestruturação financeira? Ou isso deve continuar sendo falado por vocês?

"Trata-se de paixão e a razão muitas vezes não está presente. O torcedor, pensando no seu íntimo, sabe que o Corinthians precisa disso agora, mas quando envolve a paixão, o time em campo, o torcedor quer vitória e titulo, a gente sabe que isso vai ser uma dificuldade nos três anos. Vamos brigar por títulos, como sempre foi, isso eu tenho colocado. Iniciamos a gestão assim. Não significa que depois, com as coisas melhorando, uma parte da receita de público, a gente não possa investir mais. Mas, por enquanto, o cenário é esse. O momento da gestão é esse, com pé no chão, ainda mais do que era previsto por conta da pandemia. Temos que falar sempre, transparência vai ser um dos marcos, sinceridade, falando o que precisa e o que vai ser feito, mesmo com a pressão. As vitórias nem sempre são em campo, agora precisamos de vitórias fora, ainda mais no financeiro e administrativo".

Meu Timão: São inúmeros processos na Justiça, em várias esferas. Como vocês estão lidando com isso? Qual o trabalho que está sendo feito nesse sentido?

"Um trabalho que já foi feito. O Herói (Vicente, diretor jurídico) e os demais advogados fizeram um levantamento. Temos processos antigos, que estão parados há tempos na Justiça, e acabam bloqueando as contas, penhoram coisas, a noticia nos causa dano de imagem... acontece. Poucos são recentes, a maioria deles tem 20, 30 anos, então, esse levantamento de processos, organização de cada um deles nos ajuda, em que estágio estão, para a gente ter essa base e conseguir sentar com os credores e renegocias, parcelar novamente, para a gente não sofrer com isso. São compromissos que precisamos honrar".

Alessandro e Roberto de Andrade auxiliam Duilio no dia a dia do futebol do Corinthians

Alessandro e Roberto de Andrade auxiliam Duilio no dia a dia do futebol do Corinthians

Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Meu Timão: Qual sua opinião sobre a "vaquinha"? O que pensa sobre essa ajuda que os torcedores querem dar ao clube?

"Não sou a favor da doação, o Corinthians é o que é pela sua torcida, que já nos ajuda muito, acompanha, consome, temos produtos para essa ajuda... licenciamento, parcerias, como a do banco BMG. A gente estuda novas ações para trazer mais dinheiro. Temos o Fiel torcedor, que ajuda bastante, mas que infelizmente acabou caindo (número de adimplentes) na pandemia. A torcida pode ajudar de outras formas, mas não com doação. Acho que não é necessário, cabe a nós desenvolver produtos e meios para que a torcida adquira e possa ajudar, sinta-se importante e nos ajude".

Meu Timão: O departamento feminino do Corinthians virou referência no país. Agora é manter ou há uma margem para melhora?

"Desde que eu assumi, está no nosso orçamento, queremos atingir uma redução de 20% em cada setor do clube, alguns já atingiram, outros passaram e outros estão próximos. Então já estamos atingindo esse objetivo de maneira global, mas o futebol feminino não é assim. Foi o único departamento que não teve redução, pelo time ter sido campeão dos últimos Brasileiros e ter duas Libertadores esse ano. Infelizmente a primeira (competição sul-americana) já foi, não ganhamos, é algo que faz parte do futebol. Mas foi o único departamento que não teve redução, pois conseguimos trazer novas receitas no lugar de reduzir. Uma coisa comporta a outra, no lugar de reduzir, tivemos novas receitas. Teremos algo bom para o feminino, tem novos parceiros chegando, patrocínios. Sobre a sequência, vemos que nosso trabalho é bem feito, temos o melhor time do Brasil, a boa gestão da Cris (Gambaré, diretora), o técnico Arthur Elias é bom, as meninas competentes, muitas delas na Seleção, pretendemos manter o investimento e até aumentar quando possível, com novos investimentos e patrocínio".

Meu Timão: Qual o estágio do CT da base?

"Não sei o motivo de não ter tido essa inauguração, talvez pelo fim do ano conturbado. Mas a gente já usa o CT há um ano mais ou menos, está pronto, só a parte de alojamento que segue em obra. De resto, o dia a dia do futebol funciona bem, temos um CT bonito e bom, como o do time profissional. Isso vai nos ajudar na formação de atletas, nos falta o alojamento, as obras foram iniciadas, não de uma forma rápida, pela falta de recursos, mas podemos fazer a inauguração, é uma ideia interessante. É legal para vocês (jornalistas) mostrarem por torcedor também. Dá orgulho e, com certeza, já está refletindo, até nos melhores que chegaram ao elenco principal. E, para o futuro, nos coloca em condições melhores para captar atletas. Hoje é algo que nos dificulta, trazer jogador de fora do estado, da cidade, e a preocupação de alojar em qualquer lugar nos faz trazer menos gente que poderia".

Meu Timão: Como está o Fiel Torcedor? Foi grande a queda de adimplentes após o início da pandemia?

"A gente teve queda grande, não sei números certos, mas foi grande, se não em engano chegamos a 16 mil pagantes como mínimo, sendo que já tivemos mais de 100 mil. Isso é uma das coisas que temos falado, o torcedor apoiar, estar junto, participar, como a gente tem pedido por isso nesse momento do Corinthians. Essa receita faz falta, entendemos que o torcedor também tem suas dificuldades, eles pagavam para ter a prioridade no estádio, mas o Fiel Torcedor não é só isso, tem outras vantagens, cabe a nós desenvolver mais. Estamos em cima disso, marketing trabalha em cima disso, reativando planos mais baratos, criando novidades, entregas ao torcedor, para ele não pagar só pelo estádio, mas que tenha conteúdo exclusivo, vantagens em outros produtos, outras coisas que não sejam só prioridade na compra de ingresso e descontos. A queda atrapalha, mas temos que trabalhar para entregar ao torcedor algo que ele se sinta com vontade e feliz de pagar, para ter um retorno legal e que ele pague isso com muito gosto".

Torcida do Corinthians não vê um jogo in loco há mais de um ano

Torcida do Corinthians não vê um jogo in loco há mais de um ano

Fernando/ Meu Timão

Meu Timão: O Corinthians está com 18 jogadores do profissionais emprestados a outros clubes. Por que isso acontece? Não há outra saída?

"Isso é legal esclarecer. Contratação boa é a que dá certo, é sempre assim, em qualquer lugar. Muitas vezes se acerta, outras erramos, e outros os julgamentos vêm cedo demais. Sou contra a cultura de jogadores ou times descartáveis, sou contra mesmo. O jogador é ser humano, demora pra se adaptar, vem de outro lugar, tem sua família, seu tempo de acomodar filhos, cuidar do pessoal... é um ser humano, qualquer um que já mudou de cidade, emprego, sabe como é. Tem jogador que chega, somos um time grande, não é fácil jogar aqui, sabemos disso. No estádio as coisas ajudam, tem a torcida apoiando e cantando os 90 minutos, o nosso problema é que aqui é tão grande que o jogador não consegue sair de casa, o porteiro cobra ele no elevador ele é cobrado, buscando o filho na escola, o filho é cobrado, a esposa se sai é ofendida, isso tudo envolve a adaptação do jogador. Tem atleta que chega, veste a camisa, você já olha e vê que ele vai jogar no Corinthians, tem outros que demora pra ter essa condição".

Meu Timão: O Clube já teve exemplos de emprestados que voltaram e jogaram bem...

"Sim, temos muitos exemplos. Rodriguinho fez sucesso, mas foi emprestado nos quatro primeiros anos, foi render em 2017, boa temporada, depois em 2018 também. O Danilo, tinha faixa pedindo pra ele sair, era tido como são-paulino, depois ele conquistou tudo e todos, mas demorou. O Romero ficou uns dois anos e meio sem jogar, depois virou ídolo. Tem exemplo que deu certo e exemplo que não deu. Quando você traz, ele não vai bem, e você empresta, como o Rodriguinho, João Victor, que são emprestados e voltam bem. João Victor foi para o Goianiense, Inter de Limeira, hoje voltou maduro, tem boa projeção, grande. É cedo, sabemos que tem que ter calma, mas é exemplo claro. O Gustagol que foi emprestado, voltou, teve o lucro da venda".

Meu Timão: Emprestar é a única saída?

"Quando não tem no mercado um clube interessado no jogador que não está nos planos, ou um clube que até tem interesse, mas não bate pra pagar salário como queremos, tem a possibilidade de deixar ele encostado treinando aqui, separado, pagando salário. Ou podemos emprestado, vender por bom valor, mas tem que ter interesse. Ou tem as duas partes ou não tem. Ele treinar separado pode, mas ele vai perdendo valor, um investimento do clube que vai caindo, é uma pessoa que está ali também, não dá pra esquecer. A gente entende que é um investimento pagar parte do salário em empréstimo, não é o ideal, mas... tem agora o Everaldo, que não jogou, a gente queria vender, não conseguimos porque os valores não eram interessantes, pagar salário integral a gente também não viu bom para o futuro nos clubes que procuraram, esperamos e agora ele acabou emprestado. Isso gerou um custo, sem ele atuar, sem estar em vitrine, e brecamos a carreira dele, mas agora emprestamos. Tem jogadores que pagamos 20%, outros 30%, outros 50%, e muitos que o outro clube paga 100%, mas é assim por essas situações. Não depende só da gente, sabe. Tanto pra gente vender, emprestar, quanto pra gente trazer. Depende sempre dos dois lados, somos cobrados por negócios no exterior também, mas tudo tem os dois lados. É uma pratica normal, infelizmente demora pro jogador se firmar as vezes e ai não dá certo. Mas ai pra evitar isso podemos diminuir o número de contratações, evitar, diminuir margem de erro... tem os atletas que sobem de base também que levam tempo, podem não estar pronto, nem nos planos, mas tem tempo de contrato. Qualquer rescisão hoje se paga 100% de contrato, não é simples "ai, manda embora". Existe um processo e custo pra isso".

Meu Timão: Se fala muito do Jonathan Cafu. Ainda tem esperança que ele e os demais poderão vingar?

"Sem dúvida nenhuma. Ou pra ir bem aqui ou pra vender e recuperar dinheiro, quem sabe até com lucro. Todos os contratados são pensando em capo, mas quando o desempenho não é bom agente tenta recuperar ou até ter lucro. O Mosquito, por exemplo, foi emprestado, quando voltou recebemos críticas, mas hoje ele nos ajuda, vem evoluindo bastante, oscila um pouco como todos hoje, mas pode nos ajudar. Outro dia uma matéria, acho que de vocês, sobre o Janderson. Quando estava aqui a gente era criticado, que ele não tinha condições de jogar aqui... ele tem, mas está amadurecendo, ele foi pro Goianiense, fez bom ano, é titular lá... ele vai os ajudar na ora certa, se o treinador daqui na hora que ele voltar quiser, se não ele vai dar retorno financeiro".

Cafu foi emprestado ao Cuiabá para a temporada de 2021

Cafu foi emprestado ao Cuiabá para a temporada de 2021

Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Meu Timão: O Corinthians teve proposta por algum jogador? Por que quase nunca sai notícias de interesses nos atletas do clube?

"Existe muita coisa no futebol interna, que não sai, fica entre nós. Mas também tem muita especulação, empresário que planta... é normal. Existem propostas milionárias chegando sempre para forçar uma valorização, uma melhora em algo do jogador, valorizar passe, aumentar salário, fruto de algo plantado por empresários... existem todos os lados. O Corinthians recebeu propostas sim, mas seguramos pra não expor, por poder não ser real, por poder ser algo plantado... as vezes algo nem existiu, ou se existiu acabou sendo aumentado. Acontece. Mas existe, tivemos propostas por João Victor, Xavier tivemos sondagens... muitas vezes somos criticados porque vendemos mal alguns atletas, joias da base. Bom, por isso eu enxergo alguns fatores. A gente não entra nessa guerra, não expõe as conversas, valores, propostas, a gente segura internamente. Elas vazam, as vezes, por empresários, e acaba colocando essa impressão. Mas trabalhamos a forma que entendemos ser correta. A gente vem trabalhando nisso, Pedrinho é exemplo, Carlos Augusto foi boa venda também, vamos ter lucro futuro. Mas muitas vezes as vendas são de paz, pela pressão do clube, como as coisas acontecem, por mais que vocês e torcida cobrem. A gente briga contra isso, por jogador ter tempo e evoluir, a gente tem muito disso. O Corinthians tem feito isso, por estar nessa situação financeira, mas principalmente por ter bons garotos na base, como já vimos, João Victor, Raul, Piton se projetando bem até na Europa toda, ele já teve sondagens... com tempo, jogo, rodagem, vamos ter cada vez mais propostas e vendas".

Meu Timão: Cássio renovará o contrato? Há negociação em andamento?

"Então, se não me engano, ele tem mais dois anos de contrato (fim de 2022). No momento certo vamos conversar com ele, mas não tem nada ainda Ele é um patrimônio do Corinthians, vamos conversar na hora certa, não tem essa necessidade no momento, tem mais quase dois anos de contrato, quando for o momento vamos conversar certinho, mas por nós o Cássio não saia daqui não".

Meu Timão: Qual posição você acha que é aceitável para o Corinthians no Brasileirão?

"Eu quero o Corinthians com o título, vamos tralhar pra isso. Por mais que tenha gente que coloque nosso time como candidato ao rebaixamento... eu acho um absurdo dizer isso, pelo tamanho que tem, pela camisa que tem, pelo elenco, pelo trabalho que é feito. Mas voltamos naquilo... "do quanto pior melhor". que a notícia ruim vende mais. Mas temos que brigar pelos primeiros lugares do Campeonato Brasileiro. O foco é sempre brigar por título, isso é o Corinthians, é a essência. Mas esse ano o nosso foco, o nosso título, é colocar a casa em ordem para vir forte ano que vem. Mas vamos seguir brigando forte".

Meu Timão: Por fim, um recado ao torcedor do Corinthians...

"Bom... primeiro se cuidem todos, os torcedores corinthianos e os não também, cuidem de família se vacinem quando for a hora. E ao torcedor corinthiano... que confie no Corinthians, acredite, abrace. A gente tem feito um trabalho bom, o Corinthians iniciou um ovo 0eríodo, de reestruturação, modernização na gestão, no administrativo, no investimento dos meninos, do Terrão, da base, temos bons jogadores, elenco competitivo, então que a torcida acredite, esteja junto, mande energia positiva, que no clube os conselheiros estejam unidos. Passamos pela votação das contas já, que agora a gente olhe pra frente, todos juntos, que agora o Corinthians precisa de nós todos, e nós estamos trabalhando para ser ainda maior, ter as contas em dia e brigue por títulos. Mas somo mais que isso, mais que títulos, futebol. Somos o clube do povo, a vontade, a raça, a força, do povo brasileiro. De superar dificuldades, dar a volta por cima, esse é mais um desses momentos. O corinthiano sabe o que é isso, é o que mais entende do sofrimento, de ser trabalhador, briga para superar dificuldades. Esse é meu pedido, venham junto, apoie, trabalhe, torça. Vamos dar a volta por cima, somos do povo, de superação, e que vocês estejam confiantes porque vamos mais uma vez dar a volta por cima. Ficamos 23 anos sem titulo e a torcida cresceu. Agora, o Corinthians precisa do corinthiano, que apoio, nas redes sociais, que é onde pode agora, mesmo na dificuldade, no momento que não é o melhor. É uma reestruturação, com vocês junto, apoiando, que vai dar certo, vamos sair dessa situação e comemorar muitos títulos nos próximos anos sem dúvida nenhuma".

Veja mais em: Duílio Monteiro Alves, Diretoria do Corinthians, Neo Química Arena, Parque São Jorge e CT Joaquim Grava.

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