Casagrande lembra histórias e define diferença entre torcidas do Corinthians e do Flamengo
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Por Meu Timão
O ex-atacante Casagrande comentou nesta terça-feira a diferença que enxerga entre a torcida do Corinthians e a do Flamengo, os dois rivais na luta por uma vaga na semifinal da Libertadores da América. O embate entre ambos será a partir das 21h30 (de Brasília), no estádio do Maracanã.
Revelado pelo Timão e com duas passagens no clube do Parque São Jorge, o centroavante também atuou por uma temporada no Flamengo, em 1993. Conhecedor das equipes, ele deu a entender que vê uma seriedade maior no trato com o futebol por parte da Fiel.
"A diferença é o seguinte: eu sou paulistano, e a torcida do Corinthians é mais agressiva no incentivo. É aquele negócio: ‘Corinthians, Corinthians, Corinthians’. Você vai jogar no Rio e é ‘Mengoooo, Mengooo’. Entendeu a diferença? O carioca é mais festivo, no caso", disse ele, em entrevista à ESPN.
Presente em vários duelos entre as equipes, Casão fez questão de lembrar dois embates marcantes, um com cada camisa. Pelo Timão, a principal lembrança foi a volta das quartas de final do Brasileiro de 1984.
"Nós perdemos no Maracanã por 2 a 0, estádio lotado. Aí eles vieram jogar no Morumbi, lotado, e nós ganhamos por 4 a 1. Acabamos com o time do Flamengo, aquele grande time do Flamengo. Jogamos muito naquele dia. Foi o jogo em que o placar eletrônico do Morumbi anunciou os horários de ponte aérea para o Rio", recordou.
Já nos tempos de Flamengo, Casão voltou a lembrar do embate pelo Brasileiro de 1993. Na ocasião, a torcida do Corinthians cantou várias músicas em sua homenagem, uma delas dizendo "volta, Casão, seu lugar é no Timão".
"Eu estava esperando ser xingado, provocado. Aquilo me quebrou mentalmente e eu não consegui jogar como gostaria", disse o atacante, que acertou com o Corinthians para a temporada seguinte, em 1994.
Casão ainda fez questão de lembrar dos vários confronto que vivenciou entre as equipes. Seu desejo foi de um jogo que honre a tradição vivida por ele nos anos 80.
"Quando eu entrava no Maracanã pelo Corinthians e via a torcida do Flamengo cantar, eu olhava para o Magrão e falava: ‘É, vai ser difícil hoje’. Quando era aqui em São Paulo, a nosso favor, sei que eles pensavam a mesma coisa. Eles sentiam dificuldade", encerrou.