Cássio aceita protesto da torcida do Corinthians na Arena: 'Nos 90 minutos, os caras empurram'
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Por Pedro Mairton, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
Cássio aceitou os protestos da torcida do Corinthians
Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Cássio aceitou os protestos da torcida do Corinthians na derrota da equipe neste domingo por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, pela 13ª rodada do Brasileirão. O resultado também marcou o primeiro revés do time na Neo Química Arena em seis partidas disputadas como mandante no campeonato.
O goleiro acredita que a torcida tem direito a se manifestar pelo mau desempenho da equipe em campo, uma vez que compram o ingresso e apoiam o time durante os 90 minutos.
“Cada um que paga o ingresso tem o direito de ter sua opinião e fazer o que bem entender. Eu não vou entrar nessas brigas, eu tenho que me preocupar dentro de campo e ajudar o Corinthians. Eu tenho que me concentrar, focar… Empurraram o time o jogo todo… Jogar em time grande é isso, amigo, estou há 12 anos aqui já. Se as coisas não vão bem, é pressão”, disse o goleiro em entrevista na zona mista após a derrota.
Além de ter reconhecido a pressão de ter resultados no Corinthians, Cássio lembrou até de jogadores de qualidade que passaram pelo clube nos 12 anos da passagem dele pelo Parque São Jorge e que “não aguentaram” as cobranças dos torcedores
“Todo mundo que joga aqui sabe (da pressão), tanto é que, se você for ver, tem muitos caras bons que não aguentaram jogar aqui. Agora, a gente tem que tirar forças, tem que evoluir, tem que tentar ser melhor, ganhar as partidas”, lembrou.
O camisa 12 ressaltou a necessidade de voltar a somar três pontos no campeonato. Atualmente, a equipe figura na 15ª posição da tabela do Brasileirão, com 12 pontos conquistados em 13 rodadas.
O ídolo do clube afirmou que a torcida sabe da função dela de apoiar nos 90 minutos e que possui o direito de criticar o time, além de se posicionar que não entrará em conflito com os torcedores e pretende trabalhar para tirar o Corinthians da situação incômoda na classificação.
“Nós precisamos ganhar partidas. Jogar em time de massa é pressão constante e você tem que se adequar a isso. Falo isso porque já passei por tantas coisas aqui, e agora é hora de estar mais forte ainda. Tentar ajudar, tentar se unir mais ainda. A torcida sabe da função dela, sabe da importância, e mesmo que tenha protesto ou não, nos 90 minutos os caras empurram. É meio injusto falar, cada um tem o direito de fazer o quer, livre arbítrio. Vou tentar ajudar o Corinthians da melhor forma possível para sairmos dessa situação”, afirmou.
Apesar da distância provisória de um ponto para o Goiás, a primeira equipe na zona de rebaixamento, Cássio pontuou que o Corinthians ainda tem tempo para se recuperar no campeonato e projetou sair da parte de baixo da tabela.
“O Corinthians tem que sair (da parte de baixo da tabela). Tem muito campeonato pela frente. No momento estamos lá na parte de baixo da tabela, mas tem muito jogo pela frente, muito ponto pela frente, nós temos que reagir”, finalizou.
Agora Cássio e os demais jogadores tem reapresentação marcada para esta segunda-feira no CT Joaquim Grava, onde iniciarão a preparação para o primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil, que será diante do América-MG. A partida está marcada para as 21h30 de quarta-feira, no Independência.
