António Oliveira avalia primeira derrota à frente do Corinthians: 'Não era nosso dia'
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Por Maria Beatriz de Teves, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
Neste domingo, o Corinthians fez de tudo para buscar a vitória, mas acabou derrotado por 1 a 0 para a Ponte Preta na Neo Química Arena, pelo Paulista. Após o jogo, António Oliveira fez uma breve avaliação da partida, destacando as 29 chances criadas pela equipe que não resultaram em sucesso.
“Nós poderíamos ficar aqui o dia todo, que dificilmente iríamos marcar. A análise que se faz, como eu digo, é o saldo de gols marcados e sofridos. Nessa perspectiva, o adversário foi melhor que nós, apesar de que, já disse para os jogadores, dei os parabéns, não pelo resultado, mas pela entrega. Eu pedi para eles darem tudo, e eles se entregaram de corpo e alma para esta causa, fizeram tudo [...] Hoje não era nosso dia”, disse o técnico na coletiva.
António Oliveira destacou que o calendário apertado de jogos prejudicou o Corinthians neste domingo. O treinador ressaltou que sua equipe teve que jogar no meio da semana pela Copa do Brasil, enquanto a Ponte Preta teve uma semana de descanso, o que, segundo ele, pode ter impactado no desempenho do time alvinegro.
“Dentro de uma sequência de jogos, tem sido duro para nós, ainda mais numa fase inicial, quando o adversário também não competiu durante a semana. É evidente que alguns jogadores já estavam desgastados e depois, isso reflete muito, principalmente, na tomada de decisão. De qualquer forma, mais uma vez digo que estou orgulhoso dos meus jogadores”, complementou.
Visando os próximos confrontos, António Oliveira busca maior efetividade em finalizações por parte de sua equipe. Ele ressalta que das 29 tentativas de finalização, apenas quatro foram em direção ao gol, enfatizando a importância da assertividade dos jogadores, especialmente nos últimos trinta metros do campo.
“Os números muitas vezes dizem o que é o jogo, mas não dizem exatamente o que foi. Quando nós falamos em 29 finalizações, é preciso também analisar onde elas foram. Se fossem 29 finalizações e 29 ao gol, eu diria que é certeza que o goleiro deles amanhã estava contratado por um clube qualquer. Temos que cada vez mais ser assertivos e, principalmente, nos últimos trinta metros, termos um pouquinho mais de critério, mais discernimento”, falou.
Posicionamento de Rodrigo Garro
O técnico corinthiano também aproveitou o momento da coletiva para esclarecer o posicionamento de Rodrigo Garro em campo. De acordo com ele, o jogador tem seguido suas instruções à risca. Ele afirmou que se, porventura, o jogador estiver distante da área, é porque foi exatamente o que ele solicitou.
“O posicionamento do Garro é de acordo com as dinâmicas ofensivas da nossa equipe. Ele se comporta da forma que eu peço. Se, eventualmente, o Garro estava muito longe (da área), foi porque o pedi. Nessa perspectiva, nós jogamos num jogo posicional muito forte e cada um ocupa seu espaço, e quando os abandona, alguém vai ocupar”, explicou.