Defensores do Corinthians elogiam intensidade de treinos de António Oliveira em meio à semana livre
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Por Matheus Fiuza
Gustavo Henrique comentou sobre a intensidade dos treinos comandados por António Oliveira
Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Nesta quinta-feira, o Corinthians realizou mais uma sessão de treinamentos de olho no Santo André, no próximo sábado, pelo Campeonato Paulista. Os treinos foram elogiados pelos defensores do Timão, que explicaram algumas mecânicas.
Em entrevista à Corinthians TV, Gustavo Henrique e Fagner comentaram os principais trabalhos em meio à primeira semana livre sem jogos sob o comando de António Oliveira. De acordo com o zagueiro, a intensidade é o principal fator, seja na academia ou no gramado do CT Joaquim Grava.
"O trabalho do professor é muito intenso. A partir do momento que chegamos ali, já temos um cuidado especial, muito trabalho de academia, ativação e potência. Depois vamos a campo, treinamos muito taticamente para ajustar cada vez mais e estar mais entrosados", comentou Gustavo.
Um dos trabalhos já rotineiros é a organização de rondos, isto é, a popular "roda de bobinho", que são exercícios estruturados para posse de bola. O defensor do Timão elogiou as variações colocadas em prática pela comissão técnica, destacando alguns conceitos.
"Ali é um trabalho de bobinho, mas é um trabalho sério de ação, posicionamento corporal, não é só questão de aquecimento ou brincadeira. Tem um conceito. Ele pede para ficar com a bola, quem tá dentro da roda tentando pegar a bola, sempre tem mais dificuldade em roubar a bola. É um trabalho muito bom", complementou.
Fagner, por sua vez, brincou com a intensidade apresentada pelo próprio treinador, que participa ativamente das rodas. O lateral-direito ainda não enfrentou o comandante, mas reforçou a importância da atividade para treinos gerais e que pode ser usada para trabalhos mais abrangentes.
"Ele eu ainda não dei sorte de pegar no mesmo grupo. Eu estava do outro lado, então não dava para ouvir muito. Mas já vi pelas imagens que vocês fizeram que ele dá a vida. Antigamente o bobinho era mais na parte da descontração, então hoje quando você faz esses rondos menores, já é muito mais para treinar o perde-pressiona, treinar passe em espaço curto. Acaba sendo um treinamento pré-treino específico que vai ser feito depois", explicou.
Esta foi a primeira semana apenas com treinamentos desde a chegada de António Oliveira, que comandou pela primeira vez o elenco diante da Portuguesa, no dia 11 de fevereiro - de lá para cá, foram mais quatro partidas. Por isso, Fagner vê com bons olhos a pausa para ajustar pontos antes prejudicados pela falta de tempo.
"Fazer os testes, que são necessários, até pela rotina de jogos, para saber se está perdendo ou se manteve. Como às vezes não temos muito tempo para recuperar, é mais treino e jogo. Tendo essa semana você consegue fazer algumas coisas que não teve tempo. Mas, tem que acordar rápido o corpo porque é difícil", finalizou.
O clube do Parque São Jorge fará o último treinamento nesta sexta-feira, antes de encarar a equipe do ABC Paulista, às 16h, na Neo Química Arena. Atualmente na lanterna do Grupo C, o Corinthians luta por uma vaga no mata-mata do Paulista, com apenas duas rodadas restantes.
