Sugestões para reforma estatutária do Corinthians já podem ser enviadas; saiba como
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Por Pedro Mairton
As sugestões para a reforma estatutária do Corinthians já podem ser enviadas. O prazo teve início no último dia 11 de março e o sócio que quiser fazer valer sua proposição tem até 10 de abril para enviá-la à Comissão de Reforma do Estatuto, conforme previsto no edital.
Uma das componentes da Comissão da Mulher do Conselho Deliberativo do Corinthians, Analu Tomé, explicou em entrevista exclusiva ao Meu Timão como o sócio do clube pode enviar uma proposta de alteração no estatuto para ser debatida.
“Foi dada a largada de todas as comissões. São 30 dias corridos para enviarmos sugestões para a reforma estatutária. [...] O processo é ver as sugestões, apresentá-las para a comissão, nas quais precisam de assinaturas de conselheiros, apresentar a proposta para a comissão, que avaliará quais sim, quais não (serão aprovadas)...”, disse Analu Tomé - confira a entrevista completa abaixo.
Analu Tomé ainda indicou que a melhor forma do sócio de sugerir uma proposta é apresentá-la a um conselheiro de confiança ou na chapa na qual ele votou nas últimas eleições para facilitar o processo, uma vez que é necessário ter pelo menos 25 assinaturas de membros do Conselho Deliberativo para a ideia ser debatida.
As propostas ainda devem ser apresentadas por escrito e em pen-drive, além de protocoladas na Secretaria do Conselho Deliberativo. Já a Comissão de Reforma do Estatuto terá até dia 8 de agosto para finalizar a análise e decidir dar andamento à mudança ou não.
Confiança em prosseguimento da reforma
A conselheira acredita que a nova gestão do Conselho Deliberativo do Corinthians, chefiada por Romeu Tuma Jr., dará prosseguimento ao debate da reforma estatutária, diferente do que ocorreu na última gestão.
“Eu fazia parte da Comissão de Reforma, tivemos quatro reuniões nos três anos (2021-2023), e fui em todas. Recebemos as propostas, analisamos, votamos… E simplesmente não se falou mais disso. Eu até cobrei o presidente da Comissão de Reforma do Estatuto e ele não me respondeu. Então muita coisa aconteceu dessa forma. Infelizmente a forma estatutária da última gestão não andou”, afirmou Analu, que completou em seguida.
“‘Foi por que os conselheiros da Comissão de Reforma não trabalharam?’. Não, nós trabalhamos. ‘Foi por que os conselheiros e associados não mandaram propostas?’. Não, eles mandaram, e várias propostas. Eu fui em reuniões, li questão por questão, uma vírgula às vezes muda tudo, e não se falou mais disso, não deu mais continuidade. Às vezes o mecanismo não funciona”, revelou.