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Coelho recupera principal característica do Corinthians em uma semana de trabalho
Rafael Bianco

Rafael Bianco é estudante de jornalismo na Cásper Líbero e apaixonado pelo Corinthians. Com paixão herdada pela família, acompanha o dia a dia do clube em busca de informações e números do Timão.

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Coelho recupera principal característica do Corinthians em uma semana de trabalho

Coelho comanda o Corinthians há menos de uma semana, mas já recuperou a principal característica da equipe

Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

O Corinthians por pouco não conseguiu uma vitória histórica contra o Palmeiras neste sábado. Depois de um jogo difícil, com tempos opostos, o Timão abriu o placar no final da segunda etapa, mas viu o rival empatar em uma bobeira logo depois.

Apesar do resultado, o que ficou marcado no clássico deste sábado foi a postura do time, que se entregou e mostrou aquilo que todo corinthiano quer ver: a raça.

Não é surpresa para ninguém que Dyego Coelho, que comanda a equipe interinamente, tenta mudar completamente o estilo de jogo. Mas o ponto é que, mesmo trazendo uma ideia mais ofensiva, o novo treinador conseguiu recuperar o verdadeiro estilo do Corinthians, de disputar todas as bolas com vontade.

Essa característica estava completamente perdida na equipe que entrou em campo diante do Flamengo no último final de semana, por exemplo. Não dá para saber se os jogadores estavam fazendo corpo mole por conta de toda a situação com Carille (o que eu não acho que seja o caso), mas faltava uma motivação a mais para o elenco.

E essa vontade parece ter vindo com essa nova ideia de jogo. Já foi assim contra o Fortaleza, em partida que afastou a sequência de oito jogos sem vitórias, e novamente diante do Palmeiras.

Com isso, aquele pensamento de que "o próximo jogo do Corinthians será sempre o pior", que estávamos vivendo nas últimas semanas, agora se transformou em "o próximo jogo pode ser o melhor".

Novas ideias, como um meio de campo formado por Mateus Vital, Pedrinho e Janderson, sem contar com Boselli na frente, trazem ao Corinthians características de uma equipe que tem muito potencial para evoluir.

Além disso, o fato de jogar com o lateral-direito como praticamente um ponta, fazem parecer que esse elenco pode dar muito certo quando o Fagner entrar naquela posição. O lateral, por sinal, estava sendo um dos piores jogadores da equipe nessa última sequência de Carille.

Agora com seis jogos restantes, o Corinthians volta a ficar de vez na briga por uma classificação na Libertadores e tem tudo para conquistar a vaga. Com isso, um trabalho iniciado por Coelho em 2019, pode se transformar em algo muito legal com Tiago Nunes em 2020.

Mas isso só irá acontecer se o Corinthians mantiver a sua característica principal, que finalmente foi recuperada por Coelho. E o próprio treinador admite que este é o seu objetivo.

"Pode esquecer time do Coelho ou do Tiago Nunes, esse é o time do Corinthians. O Corinthians precisa ter garra. Quantas vezes a gente já viu esse time ser inferior e campeão. Para jogar aqui tem que ter garra, vontade, não adianta. Se você não tiver isso, não vai para frente", comentou o treinador após o Dérbi deste sábado.

Veja mais em: Dyego Coelho e Campeonato Brasileiro.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Rafael Bianco é estudante de jornalismo na Cásper Líbero e apaixonado pelo Corinthians. Com paixão herdada pela família, acompanha o dia-a-dia do clube em busca de informações e números do Timão.

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