Nem tudo foi perfeito no gol de Paulinho em Itu, o primeiro dele na volta ao Corinthians
Opinião de Rodrigo Vessoni
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Acho que desde o gol de Renato Augusto contra o Ceará eu não fica tão feliz ao ver um gol do Corinthians. Estar em Itu e ver Paulinho subir de cabeça, girar o pescoço, mirar o canto do goleiro e a bola estufar a rede foi algo pra lá de emocionante. A imagem do gol do Vasco em 2012, com o mesmo movimento de corpo, veio a minha mente no mesmo momento. Gol da virada. Gol da vitória. Tudo perfeito!
Nesta segunda, de cabeça mais fria, a razão mostra a mim que nem tudo foi perfeito. O gesto de tirar a camisa na comemoração do gol deveria ter sido evitado por Paulinho. Sim, na hora é difícil ter frieza e pensar em coisas além do gol. E da emoção. Eu sei.
Hoje, porém, o assunto precisa ser levantado e não refutarei a fazer isso. Ao tirar a camisa, no momento de maior exposição dos patrocinadores em que todos os cliques são feitos e as imagens da TV focam no jogador, o parceiro que paga seu salário não estava lá para ser mostrado.
Afinal, é com o dinheiro da Taunsa que foi possível repatriar Paulinho, um sonho enorme do torcedor do Corinthians. E, naquele momento, a logomarca da empresa não estava sendo filmada nem fotografada - veja imagem que ilustra a coluna.
Repito: o jogador não pensa nessas coisas no momento, compreendo isso e respeito. Mas trazer à tona esse fato no dia seguinte, talvez, ajude de alguma maneira a lembrá-lo. Que Paulinho siga firme, já com seus 35 gols pelo Corinthians e chegando a 36, 37, 40, 50, 60...
Em tempo: Paulinho tentou fazer o mesmo contra o Vasco, a camisa não saiu do corpo e a logomarca da época, que foi um patrocinador pontual do Corinthians para aquele jogo contra o Vasco, foi eternizada na história. Para sempre. Veja essa foto abaixo:
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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