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O que o Corinthians e a Marvel têm em comum?
Thaina Barros

Jornalista pela Anhembi Morumbi. Estagiária no Meu Timão. Apaixonada por esportes e pelo Corinthians.

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O que o Corinthians e a Marvel têm em comum?

Coluna da Thaina Barros

Opinião de Thaina Barros

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O que o Corinthians e a Marvel têm em comum?

A relação Corinthians e Marvel nos últimos dez anos

Foto: Montagem/Thaina Barros/Meu Timão

O universo de super-heróis da Marvel no cinema alcança um novo patamar em 2018. Foram dez anos, 18 filmes e muito - mas muito - planejamento até que o temido vilão Thanos deixou seu trono, vestiu sua Manopla e partiu em busca das Joias do Infinito. Juntas, elas darão poderes inimagináveis ao Titã na sua jornada rumo ao "equilíbrio", eliminando metade dos seres vivos de todo o universo.

Os Vingadores: Guerra Infinita, terceiro filme do grupo heroico, estreia nos cinemas de todo o mundo nesta quinta-feira, dia 26 de abril. Com expectativa de recorde de bilheteria, a reunião de super-heróis dá o primeiro passo rumo ao final da terceira fase do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, em inglês).

Caro torcedor, você pode até pensar: o que isso tem a ver com o Corinthians, Meu Timão? Bom, o sucesso da franquia da Marvel Studios está mais próximo da história recente do time alvinegro do que você pode imaginar.

À beira da falência e atolada em dívidas, a Marvel vendeu os direitos cinematográficos de seus principais personagens nos anos 90. O Homem-Aranha foi parar nas mãos da Sony, enquanto o grupo dos X-Men e o Quarteto Fantástico seguiram para a Fox. Anos mais tarde, a empresa nerd acabou vendo seus super-heróis brilharem no cinema e estabelecerem o gênero em Hollywood.

Sem poder utilizar as estrelas de suas histórias em quadrinhos nas telonas, a Marvel passou a investir em seus personagens de segundo escalão. O triunfo no cinema ganhou forma em 2008, com Homem de Ferro. O filme estrelado por Robert Downey Jr. arrecadou meio bilhão de dólares em bilheteria, com direito a duas indicações ao Oscar (Melhores Efeitos Visuais e Melhor Edição de Som). Além disso, a iniciativa Vingadores foi apresentada para o público durante os créditos do longa-metragem e a maior franquia cinematográfica de super-heróis deu seus primeiros passos.

No mesmo ano da estreia do MCU, o Corinthians também deu um passo importante na reconstrução de seu status de clube vencedor. A equipe do Parque São Jorge deu adeus à Série B do Campeonato Brasileiro, em uma campanha impecável. Foi no torneio de acesso que o Timão ressurgiu das cinzas.

A história seguiu com vitórias tanto na Marvel Studios, quanto no Corinthians. No campo, o time alvinegro voltou a ser campeão da Copa do Brasil, em 2009, e conquistou a taça da Série A do Brasileirão em 2011 - três anos após o retorno a disputa principal do torneio. Já nos cinemas, a empresa geek traçava os rumos da sua reunião de super-heróis, com um filme solo para cada personagem e todos eles interligados em uma única linha do tempo.

Foi então que, em 2012, o ápice surgiu para os dois distintos grupos. O Corinthians conquistou o seu primeiro título na Libertadores da América, de maneira invicta, seguido pelo bicampeonato no Mundial de Clubes da FIFA, no dia 4 de julho daquele ano. Exatos dois meses antes, a Marvel - já vinculada a Walt Disney Studios - concretizou a primeira fase de seu universo no cinemas: Os Vingadores.

Novas fases, novos títulos. E o sucesso bateu na porta do Corinthians e da Marvel.

O estúdio dá um passo importante no cinema com seu vasto elenco de super-heróis em Os Vingadores: Guerra Infinita, após estabelecer personagens que até então eram desconhecidos pelo grande público - como Doutor Estranho e Os Guardiões da Galáxia - e readquirir o direito de integrar o Homem Aranha ao seu universo, por meio de um acordo com a Sony.

Com a fase três do universo heroico próxima de um fim, a Marvel se mostra mais madura e pronta para atingir um outro nível em Hollywood, sem medo de apostar no novo. Resta saber se o curioso paralelo com o Corinthians, atual campeão brasileiro e paulista, irá se manter nos próximos anos de maneira positiva para ambos os lados.

Por ora, deixo essa coluna com uma única mensagem para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de assistir Guerra Infinita: FUJAM DE SPOILERS!

Veja mais em: História do Corinthians.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna da Thaina Barros

Por Thaina Barros

Estudante de Jornalismo da Anhembi Morumbi. Estagiária no Meu Timão. Apaixonada por esportes e pelo Corinthians, em todas as modalidades.

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