É incrível como é nítido que o time de Sylvinho é totalmente limitado, mesmo com um elenco qualificado, ontem isso ficou ainda mais escancarado.

Ontem quando o Grêmio subia a marcação, nosso time se mostrava totalmente perdido, sem opções de saída de bola, e entregamos a bola várias vezes antes mesmo do meio campo, em uma delas inclusive saiu o gol deles, o time tem que ser treinado para saber sair dessa situação, os jogadores saberem o que fazer quando estão sendo sufocados. Além disso, você não pode ficar mais de 60% com a posse de bola durante quase todo o jogo e não conseguir infiltrar no campo adversário coletivamente falando, só levamos perigo devido ao alto nível de jogadores como Willian e Renato Augusto, que individualmente quebram linhas de marcação e abrem espaço para jogar, porém não podemos depender sempre disso.

Mas este é justamente o ponto deste tópico, parem para analisar quantos jogos vencemos ou deixamos de perder conquistando empates no fim do jogo. Foram gols de genialidade de alguns craques que temos hoje no nosso elenco, mas nunca de jogadas trabalhadas, de infiltrações, de tabelas, jogadas ensaiadas, aliás não lembro de nenhuma jogada ensaiada desde que o Sylvinho assumiu, nosso time hoje é fraquíssimo em bolas paradas, mesmo sabendo que hoje não temos exímios cabeceadores, é possível surpreender o adversário com jogadas ensaiadas. E na minha opinião o defeito mais perigoso deste nosso 'técnico atual', ele não tem variação tática, ele não faz leitura de cada adversário, e é por isso que não ganhamos jogos fora faz tempo, porque o time é prevísivel, fácil de marcar e não tem a defesa sólida de outros anos, além de não termos mais goleiro, mas isto é pra outro tópico. Qualquer um que entenda o mínimo de futebol sabe, que as vezes para desestruturar um adversário, principalmente no campo deles, é preciso criar um tipo de jogo para aquele adversário em especifico, e isso não aconteceu em nenhum jogo neste campeonato.

Enfim, fica a reflexão para que nossa diretoria olhe atentamente para esta situação, para que a gente não passe vergonha ano que vem.