Conversei com um profissional que trabalhou na Crefisa, diretamente com Leila Pereira.

Não entrarei em tópicos de vida privada e modelo de negócios, que não nos interessa.

Profissionalmente, ela é uma executiva simples, direta e objetiva. Visa resultados, tem seus profissionais de absoluta confiança (são poucos) e administra o negócio com o marido baseado em resultados. As relações são absolutamente profissionais, sem amizades.

Tudo é direto e objetivo. Sem anestesia.

Agora, analisemos a gestão do Corinthians nos últimos 14 anos:

As relações de amizades são extremamente valorizadas, (Andrés Sanchez deu o tom quando saía na noite com Ronaldo Fenômeno). O passado dos profissionais contam tanto quanto sua performance no presente e cobranças exageradas não são bem vistas pois podem abalar o bom ambiente do clube. A gestão é baseada no diálogo e camaradagem.

A confiança se baseia no fato que todos são corintianos e querem o melhor para o clube, e fazem o possível para isso. Jogadores que valorizam essas premissas são os procurados e desejados pelo clube.

Conclusão:

Não quero desfazer de um método ou outro, mas é evidente que agora estamos vendo as diferenças gritantes entre os dois métodos: enquanto um está baseado em um projeto com níveis de performance e resultados definidos, e aqueles que não performaram são descartados e repostos por outros que se encaixam no projeto.

Já o outro não apresenta um projeto de gestão de futebol, está perdido tentando encaixar profissionais em diferente momentos da carreira, num esforço para alcançar qualquer resultado positivo. De tempos em tempos, quando a pressão se torna insuportável, há a ruptura de algumas relações, mas não do modelo, que segue firme há 14 anos.

Que cada um tire suas considerações.