Claro que estou deduzindo, mas existem dois pontos que servem como justificativa para a defesa de Silvynho a frente do time, mesmo com números irrisórios...mesmo com tão pouca (pra não dizer nenhuma) evolução. O primeiro... Silvynho é um cara querido por todos. E isso é perceptível quanto mais a idade do comentarista/ repórter sobe ao ponto de terem tido contato com ele na época de jogador.

Com o grupo também, levando em consideração as recentes entrevistas de Renato Augusto, Fábio Santos e Fagner.

O outro ponto, entra em um dilema da imprensa...a cobrança pela 'atualização, estudo e reciclagem' que ela fez e faz dos técnicos brasileiros. Como criticar alguém que tenha um histórico de estudos como Silvynho? Se a formação e atualização do profissional é o problema que assola o futebol nacional (o que, em alguma medida está certo), como criticar o trabalho de alguém que ostenta as licenças A, B e para o da UEFA, que junto com Thiago Nunes (?!), são os únicos no Brasil que podem se gabar de terem atingido esse nível de formação?

A imprensa esportiva corre o risco em uma crítica a Silvynho...o de ter que explicar porque um jovem treinador, que desenvolveu carreira sólida na Europa como jogador e auxiliar técnico, não consegue engrenar no Brasil. De ter que explicar porque técnicos como Cuca e Renato gaúcho vêm acumulando bons trabalhos, mesmo depois de terem sidos questionados várias vezes pela 'falta de atualização'.

Só que a direção e a crônica esportiva não percebem que Silvynho está desgastando sua imagem não só com o torcedor corintiano, mas com o torcedor brasileiro em geral.

Algum time de médio porte cogitaria Silvynho com os números e futebol mostrados até aqui? Acredito que não.

Só não entendo como o Corinthians se sujeita a tal coisa.