Roberto Rivellino (São Paulo, 1 de janeiro de 1946) é um ex-jogador de futebol que atuava como meio-campista.

Considerado o jogador mais capacitado tecnicamente no primeiro século de história do Corinthians, sua bomba com a perna esquerda, apelidada de "Patada Atômica" durante a Copa do Mundo de 70, e o drible curto, herança do futebol de salão, ajudaram a transforma-lo numa espécie de príncipe do futebol brasileiro nos tempos que Pelé reinava. Rivellino, inclusive, foi apelidado pelo jornalista Antônimo Guzman como o "Reizinho do Parque".

Depois de tentar a sorte nas peneiras de base do São Paulo e nas do Palmeiras, o jogador foi muito bem recebido pelo Corinthians. Aos 18 anos já era conhecido pela Fiel, que chegava mais cedo ao estádio só para vê-lo brilhar nas preliminares com o time de aspirantes que conquistou o Paulista da categoria em 1964.

Aos 19 anos, Rivellino ganhou a primeira oportunidade ente os profissionais do Corinthians, em um jogo contra o Santa Cruz, pelo Pentagonal do Recife; conquistado pelo Corinthians. Marcou um dos gols da vitória por 3 x 0 e nunca mais deixou o time.

Durante exatos dez anos em que vestiu o manto alvinegro, Rivellino foi o Corinthians. Embora tenha conquistado títulos pelo Timão, o grande desejo do jogador era conquistar o Paulistão, que não conseguiu alcançar.

Conquistou taças como o Torneio Rio-São Paulo de 1966, o Torneio do Povo de 1971 e o Torneio Laudo Natel. Em 2014, Rivellino marcou, de pênalti, o primeiro gol da Arena Corinthians num jogo festivo que marcou a inauguração do Estádio.