É comum que jogadores com passagens de sucesso pelo Corinthians mantenham um carinho assumido pelo clube. Um dos casos recentes disso é o meia Rodriguinho, atualmente no Bahia, que não esconde a saudade que tem dos tempos de CT Joaquim Grava.

Nessa sexta-feira, o ex-camisa 26 do Timão fez uma espécie de balanço de toda sua passagem pelo Corinthians, indo além da conquista do Brasileirão de 2017 - que ele destacou a tática de Fábio Carille para levar o time ao título.

Maior rivalidade

Questionado sobre os clássicos contra Palmeiras e São Paulo, o meia não teve dúvida para escolher a maior rivalidade do Corinthians - ele, vale lembrar, viveu bons momentos contra os dois rivais.

"Contra o Palmeiras, eu tinha uma coisinha a mais. Entre os dois (São Paulo), acho que com o Palmeiras a rivalidade era maior. O Palmeiras era quem mais investia, o São Paulo já tem um tempo que não ganha. A rivalidade ficou um pouco mais forte entre Corinthians e Palmeiras", pontuou, em entrevista à ESPN Brasil.

Saudade

O meia também admitiu sentir falta de tudo que viveu no Corinthians - meses atrás, ele disse que queria voltar ao clube e admitiu ter estranhado a falta de proposta quando estava de saída do Cruzeiro.

"Sinto muita saudade. Foram momentos maravilhosos na minha vida, ganhar títulos, marcar seu nome, conviver no clube que tem essa energia. Eu falava do porteiro ao presidente. Era maravilhoso. Época boa, tudo pode. Era churrasco no clube. Treinava de manhã, fazia churrasco à tarde. Juntava todo mundo. Isso faz falta no futebol, essa fase boa que tudo é festa, tudo é resenha. Era muito bom", afirmou.

Modesto top 5

Peça importante na conquista nacional de 2017, Rodriguinho foi modesto ao lembrar de sua influência na campanha vitoriosa que, para ele, teve Jô como maior destaque.

"Vou colocar o Jô. Todos foram importantes, o coletivo que ganha. Mas o Jô foi um cara muito importante, fez 17 ou 18 gols e demonstrou mais uma vez toda qualidade que tem. Eu me coloco entre os cinco ali. Deixa o Jô, depois coloca o Cássio e a gente vai enfileirando. Só de estar nesse grupo eu já fico feliz demais", analisou.

Gol que mudou tudo

Hoje muito respeitado e querido pela torcida, Rodriguinho já foi vaiado no início de sua passagem pelo Corinthians. As vaias, inclusive, vieram antes do gol que "virou sua chave" no clube.

"O momento de virada de chave foi Corinthians e Ponte Preta, 2015. Era reta final de campeonato, com sete pontos de diferença para o segundo colocado. Depois jogaríamos contra o Atlético em Minas. Estávamos perdendo, eu estava no banco. O Tite me chamou para entrar no lugar do Elias, a torcida vaiou a substituição naquele momento e eu consegui marcar o gol de empate, pegando de esquerda depois uma cobrança de lateral. A diferença cairia para quatro, aquele gol deu um ponto e ficamos cinco pontos na frente para ir jogar contra o Atlético. Eu joguei porque o Elias estava suspenso, ganhamos de 3 a 0, jogamos muito bem. Essa foi a primeira virada que aconteceu de poder ser o Rodriguinho que aconteceu no Corinthians", concluiu.

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