Corinthians gastou R$ 50,4 milhões na aquisição de atletas que não estão nos planos; veja lista
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Por Rodrigo Vessoni
Uma das causas para a atual situação financeira do Corinthians é a quantidade de jogadores sob contrato que custaram dinheiro na aquisição e sequer são utilizados pelo clube. Neste momento, 18 jogadores ligados ao elenco principal estão nessa condição, sendo que 13 deles tiveram custo de direitos econômicos (abaixo, nome a nome).
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Com base no balanço financeiro do clube de 2020 foi possível chegar ao montante de nada menos do que R$ 50,4 milhões em direitos econômicos de atletas que não fazem parte dos planos de Vagner Mancini. Esse montante não contempla os salários.
Abaixo, os nomes, seus atuais destinos e também os valores que foram comprados de seus clubes de origem. A saber:
Nove deles já trabalham em seus novos clubes:
- Sornoza (Tijuana-MEX) - R$ 11,5 milhões
- Richard (Atlhetico-PR) - R$ 10,4 milhões
- André Luis (Atlético-GO) - R$ 3,5 milhões
- Thiaguinho (Inter-SP) - R$ 2,9 milhões
- Ederson (Fortaleza) - R$ 2,6 milhões
- Madson (Santa Cruz) - R$ 2,4 milhões
- Davó (Guarani) - R$ 2 milhões*
- Matheus Alexandre (Inter-SP) - R$ 800 mil*
- Janderson (Atlético-GO) - R$ 700 mil*
*Valor não está discriminado no balanço, mas foi noticiado na época da contratação
Outros quatro não ficarão e apenas aguardam seus novos destinos:
- Matheus Jesus - R$ 7 milhões
- Everaldo - R$ 3,5 milhões
- Fessin - R$ 2 milhões
- Michel Macedo - R$ 1,1 milhão
Além dos treze jogadores mencionados acima, o Corinthians tem mais quatro jogadores emprestados. Porém, pelo tempo de casa e/ou por ser oriundo da base, não se tem a informação sobre a compra dos direitos econômicos. São eles: Walter (Cuiabá), Caetano (São Caetano), Rafael Bilu (Mirassol) e Marquinhos (Sport).
Ainda há mais um jogador que está emprestado pelo Corinthians que não aparece acima. Trata-se de Jonathan Cafú (Cuiabá) que, até onde se sabe, veio 'de graça' do futebol europeu. Seu nome não aparece na lista de aquisições de direitos de imagem do balanço financeiro de 2020.
Esse tipo de desperdício ajuda a explicar a atual situação financeira do Corinthians.