Destaque do Sub-20 lembra arrepio ao vestir camisa do Corinthians pela primeira vez: 'Não é normal'
12 mil visualizações 65 comentários Reportar erro
Por Andrew Sousa, Luis Fabiani e Vitor Chicarolli
Contratado junto ao ABC em 2020, Reginaldo chegou ao Corinthians e não sentiu a pressão. Destaque desde a primeira partida, o lateral-esquerdo se firmou na titularidade e começa a temporada como um dos grandes nomes da modalidade. Com quase um ano de clube, o atleta lembra com emoção da primeira vez que pegou o manto alvinegro nas mãos.
"Primeiro jogo meu no Sub-20, minha estreia, foi contra o Bahia. Eu era reserva e entrei no segundo tempo. E no vestiário, quando vesti a camisa... Eu vesti a camisa do Athletico-PR, né, e eu senti uma felicidade, uma coisa diferente. Do ABC já dar um salto para o Athletico é um salto grande, é difícil sair do Nordeste. Mas quando cheguei aqui e entrei no vestiário, vi aquela resenha e peguei a camisa do Corinthians...", lembrou, em conversa com o quadro Terrão, da Twitch do Meu Timão.
"Eu peguei a camisa de treino, não foi nem de jogo. Coloquei e senti um negócio diferente. Eu entrei no gramado e pensei 'caraca Senhor, onde eu estava e onde eu estou'. Ai coloquei a camisa de jogo e subiu um arrepio. Nunca tinha sentido isso antes. Quando entrei pra jogar, meu Deus... Achei que aquele momento ia me atrapalhar, ,mas pelo contrário. Isso fez até eu tirar coisas da cartola, aquela ansiedade, aquela vontade só me ajudou", completou.
Notícias relacionadas
Corinthians renova com Fessin e acerta empréstimo de meia para a Ponte Preta; veja detalhes |
O lateral ainda ressaltou que vestir as cores do Corinthians é diferente do que qualquer coisa. Além disso, também falou sobre o prazer de ir ao CT Joaquim Grava, onde trabalhou com atletas profissionais e ganhou atenção de Jô, um dos mais experientes do elenco comandado por Sylvinho.
"Jogar no Corinthians não é normal, é de outro mundo. Você vive outra realidade. Pra mim é sonho de moleque, tanto que nunca tive negócio de carrinho, foi só bola no pé. Realizar o sonho de vestir essa camisa é uma alegria imensa, principalmente para minha família", afirmou.
"Jô me deu uma moral, é um cara humilde pra caraca. Nunca pensei de ter contato com um cara que eu via pela televisão, pelo videogame. Eu tive esse contato quando a gente foi fazer um jogo-treino, Sub-20 contra o time de cima, e foi uma experiência fantástica. Ver o Fábio Santos, um dos meus ídolos, ver o Gil, o Jô... O Cássio é um cara humildade demais, vai direto na base e troca aquela ideia, comparece lá direto", acrescentou.
Por fim, Reginaldo ressaltou o peso das experiências que teve com o grupo principal - fez jogo-treino e dinâmicas ao lado dos atletas profissionais.
"Ver esses caras e jogar contra, fazer um trabalho no mesmo time, é muito importante. Só de conviver, de dar um passe para os caras... Não tem essa de já estar no Corinthians, é outra realidade. Você sai daqui (CT da base), é só um muro que divide, mas você chega lá e é outra realidade. É uma coisa fora do normal, sobrenatural. Treinar e fazer um trabalho com os caras, outra intensidade, outros movimentos... O Fábio Santos é um cara que eu lembro em 2017, vi ele jogar no Atlético-MG, é minha inspiração. Estava voando com gols e assistências. E hoje eu tive contato com o cara, é uma loucura mesmo", finalizou.
Conheça mais da base do Corinthians
O Meu Timão fala com personagens da base alvinegra semanalmente no quadro Terrão, que vai ao ar todas as terças-feiras. Siga o canal da Twitch para acompanhar ou o canal de cortes das lives para não perder os principais trechos.