Sylvinho analisa atuação de Gabriel e explica time 'mais defensivo' com substituições
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Por Julia Raya e Rodrigo Vessoni
O Corinthians foi derrotado pelo Red Bull Bragantino na noite desta quarta-feira. Criticado pela torcida pelas escolhas nos momentos de substituições, o treinador Sylvinho explicou os motivos que o levou a optar pelos atletas que deixaram o banco.
Sylvinho escalou o Corinthians com uma trinca de volantes formada por Gabriel, Roni e Cantillo, o que foi criticado pelo torcida. O camisa 5, que marcou o gol alvinegro no Dérbi, teve uma participação mais discreta nesta quarta-feira, o que foi visto como natural pelo treinador.
"Cada jogo é diferente. No jogo anterior ele teve mais liberdade, ele e outros, hoje foi mais o Roni. Ele fez algumas vezes a infiltração, o Gabriel ficou mais de construção. Ele apoiou o Fábio também, que tinha o Artur para marcação. Faltou esse espaço ofensivo do Gabriel, mas é do jogo. O Roni era quem tinha mais liberdade", explicou Sylvinho em entrevista coletiva.
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Ao longo do segundo tempo, o treinador optou por colocar em campo Araos e Léo Natel, tentando dar ao time características mais ofensivas. O atacante, no entanto, se lesionou e Ramiro foi o escolhido para entrar em campo, o que "deixou a equipe mais defensiva". Questionado sobre sua escolha, Sylvinho contou que o camisa 8 foi sua opção por "costume" com a posição.
"Os nossos volantes são nossos artilheiros. Gabriel e Roni fizeram gols. Temos orientado a pisar na área, eles dão sustentação. O Natel infelizmente saiu, mas ele é de força, velocidade, explora espaço... não queira colocar o Cauê pelo risco, a situação era complicada, importante... o Ramiro já fez o lado, e eu considero ele e Araos meias. Eles não são como Vital e Mosquito, mas fazem a posição. Nos ajudam a construir a jogada ali pelo lado. O Mosquito por dentro dá velocidade, mas estava cansado. Ele nos ajudou, sofreu falta, mas ele já estava mais cansado então saiu", explicou o treinador, justificando também as outras substituições.