Um dos alvos do protesto no Corinthians, Augusto Mello marca presença e aprova cobrança
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Por Vitor Chicarolli e Tomás Rosolino
O protesto das torcidas organizadas do Corinthians na manhã deste sábado, no Parque São Jorge, teve uma ocasião inusitada. Augusto Mello, retratado em uma das bandeiras confeccionadas para o evento como "ratazana" ao lado de outros dirigentes, marcou presença e disse apoiar o movimento.
"Estou aqui dando a cara pra bater. Sou oposição, protesto legal, pacífico. Foi um integrante que colocou meu nome, não tem nada a ver. É hora, sim, tem que ter essa cobrança justa. Eu não sou conselheiro, aliás. Minha chapa elegeu 25 conselheiros e todos votaram pela reprovação das contas. Sou oposição", comentou o segundo colocado na eleição realizada no fim do ano passado.
"Faz seis anos que eu não participo dessa gestão aí. Acho o protesto justo, estou junto com vocês", disse, ouvindo que, "enquanto ele fizer parte da política do clube, nós vamos continuar colocando seu nome". Augusto ainda teve a oportunidade de falar com os torcedores.
Antônio Goulart, André Negão, Duilio Monteiro Alves, Edu Ferreira, Mario Gobbi, Paulo Garcia, Augusto Mello e Roberto de Andrade aparecem ao lado de Andrés Sanchez na imagem que ainda conta com os inscritos "Fora Ratazanas".
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As organizadas presentes foram a Gaviões da Fiel, Camisa 12, Estopim, Pavilhão Nove, Coringão Chopp e Fiel Macabra. O ato começou por volta das 10h, na Praça Lions Clube Penha, e seguiu até o Parque São Jorge por volta das 11h.
O objetivo das torcidas era que, no ato, os corinthianos pudessem "mostrar que não estamos nas arquibancadas por conta da pandemia, mas estamos mais vivos do que nunca". O protesto é contra a má gestão financeira dos últimos anos, o poder do grupo 'Renovação & Transparência', os conselheiros que votaram pela aprovação das contas de 2019 e 2020, e contra a diretoria de futebol.