Nilmar lembra parceria com Tevez no Corinthians e afirma: 'Vivi tudo que se poderia viver'
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Por Meu Timão
O ex-atacante Nilmar foi um dos nomes do Corinthians que "foi do céu ao inferno" com o clube. Ele relembrou a parceria que fez com Tevez e tudo que viveu no clube do Parque São Jorge.
Nilmar defendeu o Corinthians entre 2005, ano em que o clube foi campeão brasileiro, e 2007, ano que marcou o rebaixamento da equipe. Em seu primeiro ano no clube, ele criou um laço com Tevez que foi relembrado com carinho.
"No Corinthians, vivi tudo que se poderia viver em um ambiente futebolístico: alegria, tristeza, briga, extracampo, política, tudo. Por incrível que pareça, nunca tive problema financeiro com o Corinthians. A empresa (MSI) era muito forte. O Tevez, Carlos Alberto, Mascherano, Roger. Tevez foi a maior contratação na época. Isso me motivou a voltar", admitiu o ex-jogador, em entrevista ao canal de Duda Garbi no Youtube.
"O Tevez era o ídolo que o Corinthians procurava depois do Marcelinho Carioca. Era uma coisa muito fora do normal ter ele naquele momento. Ele era muito tímido. Aquilo que passa na TV ele é no dia a dia. É muito calado, centrado no trabalho. Ele tinha o status de ter motorista, segurança, coisa de popstar, era o galáctico no nosso time. Ele contagiava muito. A gente se entendeu muito bem. Foi o melhor parceiro que eu tive em termos de número, gol, resultado. Eram dois atacantes, e a gente tinha liberdade de se movimentar", completou logo em seguida.
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Nilmar também relembrou que não era a primeira opção de contratação do clube. Ele defendia o Lyon quando foi procurado pelo Corinthians depois que o time ouviu um "não" de Luis Fabiano e Vagner Love.
"Maior desafio que eu tive foi voltar da Europa para o Brasil com 19, 20 anos. Eu apostei na ideia, trabalho, projeto que foi oferecido. Eu fui a terceira, quarta opção de ser o centroavante do Corinthians naquele ano. Tentaram Luis Fabiano, Vagner Love e na volta da viagem da Europa passaram em Lyon", relembrou.
"Foi um desafio grande. Conversei com Juninho, Cris, que tinha jogado no Corinthians. Oportunidade pintou de voltar. O Cris falou que era uma pressão, uma fumaça. Eu vim pela ideia. Foi bom, um time muito bom", finalizou.