Wladimir e Zé Maria são dois dos maiores nomes da história do Corinthians, considerados ídolos. Ocupando esse "espaço especial" dentro dos mais de 100 anos do clube alvinegro, a dupla definiu o conceito de "ser ídolo".

O lateral-direito Zé Maria deixou seu nome na história do clube com conquistas além de títulos. Mais que quatro vezes campeão paulista, ele simboliza a raça dentro e fora de campo. Assim, ele contou que "ser ídolo" é receber o reconhecimento da torcida pelo que fez no clube.

"Essa palavra é muito difícil de explicar, mas entendo que ser ídolo é ser um cara respeitado, aplaudido pelo torcedor e sempre lembrado. É você ter feito algo especial, sementes crescem e você é espelho pra outras pessoas", disse o ex-jogador em entrevista para a Corinthians TV - veja abaixo.

"Ser Corinthians não tem explicação. Desde a época do meu pai eles falavam que corinthiano não tem explicação. Está mostrado isso hoje aqui, nessa festa do Wladimir", completou, se referindo à festa de inauguração do busto do jogador no Parque São Jorge.

O lateral-esquerdo, por sua vez, foi o atleta que mais vezes vestiu a camisa do Timão, totalizando 806 jogos. Para definir o que é ser ídolo, ele também se apoio na torcida, mas relembrou a vontade que o jogador precisa ter e agradeceu o Corinthians pode ter lhe dado a oportunidade de atingir tal feito no clube.

"Ser ídolo pra mim, na minha concepção, é representar bem a nação. Entrar em campo todas as vezes com vontade de jogar, de ganhar, acho que isso é ser ídolo. A torcida valoriza isso e respeita", disse Wladimir.

"Ser Corinthians é ser o maior do mundo, ser abençoado a vida inteira. Eu tive a felicidade... eu podia ter jogado, até joguei, um ano no Santos, podia ter ido pra outros clubes, mas o Corinthians me abriu as portas e eu soube aproveitar, sou eternamente grato", completou logo em seguida.

Confira a entrevista da dupla

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