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Dona de oito títulos pelo Corinthians, Erika valoriza continuidade para buscar mais títulos no clube

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Por Meu Timão

Erika fez parte de todos os títulos do Corinthians desde a reativação da modalidade no clube em 2016

Erika fez parte de todos os títulos do Corinthians desde a reativação da modalidade no clube em 2016

Marco Galvão/Agência Corinthians

No último domingo, o Corinthians conquistou o tricampeonato Brasileiro Feminino. Presente em todos os títulos desde a reativação da modalidade, em 2016, a zagueira Erika valorizou a continuidade e união da equipe.

"Eu não tenho dúvida de que a união faz um grupo seleto como o nosso. Foi escolhido a dedo pelo Arthur (Elias, técnico). Somos unidas demais. Não vou ser hipócrita – não tem isso, não tem aquilo... Qualquer grupo tem. Porém, o trabalho correto, justo, gera muitos valores pro clube. Eu acredito que seja assim. Muitas pessoas pensando num mesmo objetivo, num foco", destacou a camisa 99 ao GE.

"Almejando um objetivo principal, que é fazer crescer o futebol feminino, não só no Corinthians, mas no nosso país. Eu sempre falo que a Cris (Gambaré, diretora) comanda isso porque ela quer que o futebol feminino cresça, e é o primordial. O trabalho realmente é muito bom. Não é só jogar futebol dentro do campo, é fora dele também. A união e o foco de todos no mesmo objetivo é fundamental", completou Erika.

Agora, junto com suas companheiras de equipe, Erika tem oito títulos pelo Corinthians. Caso a equipe do Parque São Jorge vença a Libertadores e o Paulista, a atleta, assim como o clube, chegará as dez títulos pelo Timão.

"Aguarda que a gente só tem que subir. Mais e mais. Pra gente não tem limite. Pra quem joga no Corinthians, não existe limite. Eu não sei qual é o meu limite, acho que não cheguei nele, porque não sei. E eu só quero mais e mais. Se eu tiver aqui ou em outro lugar, só quero ganhar títulos. Não importa se tenho um Brasileiro ou dois, eu quero mais e mais. Três, quatro, cinco. Isso me motiva muito a cada dia. Tem espaço lá sim. O grupo muda de pouquinho em pouquinho, mas as pessoas que estiverem aqui, jogando pelo Corinthians, vão sempre dar o máximo", afirmou a defensora.

"É um projeto. O Corinthians é um projeto que está dando muito certo. E todo projeto tem um começo. As pessoas acham bizarro quando a gente fala: “Ah, o time campeão, as meninas são boas, elas só ganham”. Mas teve um projeto, um início disso tudo. E o Corinthians deu estrutura com a comissão técnica. Conseguiram dar a estrutura completa pra cumprir o papel hoje e ter o elenco que a gente tem. Não começou de agora. A gente tem isso há um tempo e vem construindo muito bem. Isso que faz um projeto dar certo. É muito gostoso que isso faz parte do futebol feminino mas está com uma crescente enorme, o Corinthians está fazendo isso pra modalidade", completou.

Corinthiana desde pequena, Erika iniciou sua trajetória no futebol aos sete anos de idade, quando começou a frequentar a escolinha de outro ídolo alvinegro: Marcelinho Carioca. A jogadora do Timão afirmou que o sonho de vestir a camisa do clube do Corinthians começou em casa, com o pai.

"Eu sonhava. De verdade. Eu sempre fui corintiana. Com sete anos de idade, eu fui jogar na escola do Marcelinho Carioca. O cara é corintiano! Era o que eu queria. Com sete anos de idade, era o que eu queria. Eu fiz muitos esportes com projetos, na comunidade, porque meus pais tão tinham condição de estar bancando. E eu sempre falei pros meus pais: eu quero ser jogadora de futebol. O sonho do meu pai era jogar no Corinthians. Antigamente, não tinha. Quando tinha, eu tinha 15 anos de idade, estava chegando no Juventus. Mas eu sempre almejei. Sempre tive esse sonho de que eu queria ser jogadora de futebol. Jogar sim, no meu país. Por que não no meu Corinthians? Eu pensava: “será que vai acontecer?” e eu não deixei de buscar. Em nenhum momento", lembra a jogadora, que hoje representa o Corinthians e a Seleção Brasileira.

"E acredito que isso tenha sido o foco para tudo o que eu almejava. Eu persisti até o final. Muitas coisas aconteceram de ruim, escutava aqui e saía ali. Meus pais sempre me apoiando. E hoje eu jogo no time do coração, que é o Corinthians, e estou na seleção brasileira por conta de tudo isso também. Se eu não tivesse fazendo o meu papel, não estaria na Seleção", concluiu.

Veja mais em: Erika, Corinthians Feminino, Tricampeonato do Brasileiro Feminino e Títulos do Corinthians Feminino.

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