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Análise: Corinthians joga desinteressado e perde justamente para um time que quis mais

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Corinthians não conseguiu se impor fisicamente em nenhum momento

Corinthians não conseguiu se impor fisicamente em nenhum momento

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Pela primeira vez desde o começo do trabalho de Sylvinho, o Corinthians entrou em campo neste sábado totalmente superado pelo adversário em intensidade e vontade. Da inoperância de ao frango de Cássio no gol de Paulinho Moccelin, passando pela displicência de Róger Guedes e os erros do técnico, uma tarde para se esquecer.

A ideia de Sylvinho com a formação inicial era ter um centroavante que conseguisse empurrar a defesa adversária para trás e criar superioridade no campo ofensivo a partir disso. O problema foi que, em praticamente todas as fases do jogo, a intensidade dos donos da casa foi muito superior à dos corinthianos.

Os primeiros 15 minutos foram de marcação alta dos pernambucanos, impedindo que o Timão conseguisse construir por baixo com qualidade. Jô não conseguiu ser efetivo e Róger Guedes, a opção de velocidade, errou praticamente tudo que tentou. Sem esse escape, coube ao Corinthians tentar trocar passes para cansar o adversário.

Isso deu certo em uma ocasião, com Gabriel Pereira ficando uma única vez no mano com Sander. Em belo drible, deixou o adversário no chão e poderia ter evoluído para o chute, mas uma cobertura da zaga obrigou outra finta, adiantando a redonda e perdendo o lance. Foi a senha para o Sport baixar as linhas e tentar jogar com campo.

Os pernambucanos foram superiores também dessa forma, com Mikael conseguindo três tiros de 40m nas costas da defesa. Em um deles, saiu o escanteio que resultou no gol bem anulado de Sabino. Gustavo, com as 10 nas costas, também deu bastante trabalho, mas o placar foi zerado para o intervalo.

No segundo tempo, nenhuma mudança e o jogo caiu de ritmo porque o Sport diminuiu sua intensidade. Na marcação, porém, os pernambucanos conseguiram sustentando uma boa linha defensiva. O time da casa começou a cansar e o treinador tentou lançar o time à frente, apostando em Renato como primeiro volante, receita que deu certo contra o Red Bull Bragantino.

Faltou ao Corinthians, porém, aquela organização que fez o time avançar e preencher o campo do time do interior. Para piorar, sem pegada no meio-campo, o Sport chegou três vezes pelo meio. Na terceira, Paulinho chutou sem muita força, mas Cássio foi bem mal e tomou o gol.

Gabriel Pereira, talvez o único que se salvou no ataque, conseguiu o melhor lance do time e exigiu boa defesa do goleiro. Como prêmio, foi substituído. Pareceu um sinal: qualquer coisa boa do Corinthians logo seria finalizada neste final de semana. Balde de água fria.

Veja mais em: Campeonato Brasileiro, Sylvinho e Corinthians x Sport.

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    Luigui 6 comentários

    @luigui.epifanio em

    Primeira vez? Você tq de sacanagem só pode kkkkkk Esse técnico só tá aí até agora por individualidade dos jogadores, não sabe mexer, não soube montar o time...

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    Manoel 1911 comentários

    @manoel.muniz em

    Faltou interesse Rossolino?

    A volta de Jô e Fábio Santos não tem a ver a lentidão?
    As 32 bolas perdidas pelo Fábio Santos, o jogo estático do.mesmo... Tem mesmo que por a culpa no animo da equipe?

    Não amigo. Sylvinho afundou os últimos acertos apostando nos velhos erros dele mesmo.

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    202º. @lipao88 em

    Chega de vacilos!

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    201º. @angello.ferrazzini em

    O técnico escalou mal e mexeu mal.
    Se a diretoria bobear, corremos o risco de ficar fora da Libertadores.

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    Rodrigo 20708 comentários

    200º. @rodrigo.dias28 em

    Estava estranho os jogadores do Corinthians, parecia sem interesse

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    Eder 3940 comentários

    199º. @ederbalbani em

    Só o aprendiz e meia duzia de Jozetes, acreditam no Jô como centroavante. Continuamos dependendo de jogadas individuais, continuamos sem coletivo, maior posse de bola...na defesa, laterais que não podem atacar.

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    Serge 3228 comentários

    198º. @serge em

    O Jô é pra entrar numa situação de jogo muito específica. Jogando no abafa com jogadas pelas pontas, ele até seria útil como aquele centroavante de referência pra fazer pivô pros que chegam de trás. Mas aí, os laterais teria que apoiar mais e pontas teria que ser pontas, e não assistentes de laterais. E porque os laterais apoiariam mais, o volante teria que ser muito mais de marcação, pra cobrir os avanços dos laterais. É por isso que sem o Jô, com o Roger Guedes como o cara de referência lá na frente é saindo mais pra atrair os zagueiros, aí sim você até poderia prender mais os laterais e colocar um volante mais de passe.

    O Sylvinho não fez nem uma coisa e nem outra. Ele misturou as duas formas de jogar, e deu no que deu. FORA SYLVINHO!