Diretoria explica arrecadação com bilheteria da Neo Química Arena; estádio terá público reduzido
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Por Meu Timão
Diretoria do Corinthians falou sobre as novas medidas do Governo do Estado
Danilo Fernandes/ Meu Timão
Na tarde desta quarta-feira, membros da diretoria do Corinthians concederam entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. Um dos temas abordados foi a consequência da pandemia na Neo Química Arena, tendo em vista que o Governo do Estado anunciou nova redução de público nos estádios.
Como de costume desde o início da pandemia, Duilio colocou a saúde em primeiro lugar. O mandatário do Corinthians, apesar de não ter maiores detalhes no momento, confirmou que o clube irá acatar as mudanças.
"Só em questão de saúde, o Corinthians sempre se colocou dessa forma desde o início da pandemia. Essa notícia é nova para nós, não sei se tem prazo, mas o que for determinado nós vamos cumprir e não discute. Temos que nos cuidar bem, tomar a terceira dose e tomar todos os cuidados. São muitos contaminados, cada vez mais perto. A situação não é boa e temos como obrigação acatar para passar por isso logo", disse o presidente.
Por conta do avanço da pandemia em São Paulo, João Dória anunciou que os estádios terão redução em 30% na capacidade máxima para o Campeonato Paulista. A medida, vale lembrar, não deve alterar o funcionamento dos jogos da Copinha.
Wesley Melo, diretor financeiro do clube, falou sobre o impacto dessas mudanças na renda da bilheteria do estádio do Timão. O dirigente explicou como o clube pretende utilizar os valores arrecadados nos jogos da Neo Química Arena.
"Prioritariamente, a receita de bilheteria é para pagar o endividamento com a Caixa. Primeiro os custos do jogo, e o que sobra com a Caixa. Se for formalizado do jeito que está, temos que pagar alguma coisa em novembro, mas estamos tentando jogar para o ano que vem. Se sobrar o dinheiro disso, que é a expectativa, aí vem o dinheiro para o clube para usarmos do jeito que quisermos. Estamos tendo jogos, custos, mas nossa parcela, na pior das hipóteses, é devida em novembro, mas temos que ter responsabilidade", revelou Melo.
O Corinthians sobrevive sem o dinheiro da bilheteria desde 2014, quando o estádio foi construído. Com a segunda melhor média de público do Brasileirão de 2021, a renda deve ser uma fonte importante de receitar para o Timão no futuro.
