Corinthians faz ótimo terceiro quarto e vence a terceira seguida no NBB
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Por Tomás Rosolino
98 X 75
NBB 2021
25 de janeiro de 2022, 20:00
Corinthians 98 x 75 Mogi Basquete
Wlamir Marques, São Paulo, SP.
Na noite desta terça-feira, aniversário da cidade de São Paulo, o Corinthians jogou mais uma vez pelo Novo Basquete Brasil e parece ter virado de vez a chave na competição. No Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques, o time de Léo Figueiró teve um grande terceiro quarto e derrotou o Mogi por 98 a 75.
O clube chegou à sua sexta vitória em 17 partidas no torneio, ocupando atualmente a 13ª colocação e ficando perto de entrar na zona de classificação para os playoffs. Os 12 primeiros asseguram uma vaga.
Depois de um primeiro tempo equilibrado, com o time visitante causando dificuldades principalmente na movimentação ofensiva para a defesa alvinegra, o Timão encaixou a marcação no terceiro quarto e disparou com uma vantagem de 18 pontos para assegurar a tranquilidade na busca pela vantagem.
Lucas Siewert (23) e Fuller (16), ambos com quatro bolas de três para a conta, foram os principais pontuadores do Timão. Figueredo distribuiu 11 assistências e foi o maestro alvinegro, enquanto Dos Santos, com 18 pontos e 60% de aproveitamento dos arremessos, foi o principal nome do adversário.
Anota na agenda, Fiel: o Corinthians volta a jogar na próxima sexta-feira, mais uma vez no Wlamir Marques, às 20h, o Timão enfrenta o Pato Basquete.
Escalação
O técnico Léo Figueiró, que ainda não pôde contar com com o ala-armador Milligan, escalou o Corinthians com o quinteto: Dalaqua, Fuller, Malcolm Miller, Lucas Siewert e Paranhos. Durante a partida, o treinador usou Beto, Figueiredo, Pedro Nunes, Ludwig, Djalo e Calderon para completar a rotação.
E o jogo?
Primeiro quarto
O duelo começou com os ataques se sobrepondo às defesas, principalmente no jogo de garrafão do Corinthians e no perímetro pelo lado do Mogi. Paranhos teve grande presença física anotando nove pontos e pegando quatro rebotes, corrigindo até o baixo aproveitamento de Fuller.
Do outro lado, Fulvio ditou o ritmo para o time adversário e achou os passes que complicaram a defesa corinthiana. Com rotações que tentavam fechar as linhas de infiltração no garrafão, o Timão acabou dando arremessos de três e de meia distância, capitalizados pelo time do interior.
Duas bolas de três de Dalaqua e uma defesa mais forte na reta final do quarto, no entanto, foram o bastante para que o Timão conseguisse abrir cinco pontos de vantagem, indo para o descanso com 26 a 21 no placar.
Segundo quarto
O segundo quarto começou com o Corinthians perdido na marcação e sofrendo para converter seus arremessos. Uma transição rápida do adversário fez o Mogi abrir uma parcial de 8 a 0 logo de cara. Léo Figueiró pediu tempo e arrumou principalmente a execução ofensiva, diminuindo as chances de contra-ataque do Mogi.
Aos poucos, o Timão foi voltando para o jogo e viu Lucas Siewert entrar de vez no duelo. Talvez o principal gatilho alvinegro da linha dos três, ele acertou arremesso longo para o clube retomar a frente e fez com que a defesa abrisse mais espaço para os companheiros.
Com a distância dos adversários, o Corinthians foi empilhando bolas de três, com cinco no quarto, bem distribuídas entre seus alas e armadores. A vantagem chegou a ser de dez pontos, mas o período fechou em 45 a 37 para o Corinthians.
Terceiro quarto
O quarto avassalador do Timão saiu principalmente na capacidade de organização de Figueredo, ditando o ritmo alvinegro. O armador deu três assistências só no quarto e conseguiu fazer os companheiros acelerarem quando era preciso e apostar em uma defesa forte se a ocasião fosse outra.
Mesmo começando do banco de reservas, o 1 corinthiano soube aproveitar os minutos em quadra e deu a bola várias vezes para quem estava mais quente em quadra: o ala-pivô Lucas Siewert.
Foram dele 13 dos 27 pontos corinthianos na parcial, com duas bolas de três, e um volume de jogo que os mogianos não foram capazes de acompanhar. O Timão foi para o último quarto com 72 a 54.
Quarto final
Coube aos comandados de Figueiró segurar qualquer tentativa de reação do adversário no último quarto, silenciada logo com uma bola de três de Fuller. A boa defesa alvinegra deu uma relaxada, mas o ataque mais solto compensou sempre trocando cestas com a equipe adversária.
No fim, ainda deu tempo de Figueiró colocar nomes como Djalo e Calderon para rodar dentro de quadra, fechando o triunfo em 98 a 75.