Fábio Santos brinca sobre adaptação ao estilo de Vítor Pereira e vê Corinthians 'nos conformes'
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Por Tomás Rosolino e Rodrigo Vessoni, no CT Joaquim Grava
O lateral-esquerdo Fábio Santos analisou a adaptação do elenco do Corinthians
Rodrigo Coca/Agência Corinthians
O lateral-esquerdo Fábio Santos foi o escolhido para falar com a imprensa na manhã desta sexta-feira, na véspera da partida contra o Internacional, às 19h (de Brasília) deste sábado, no Beira-Rio. Sempre tranquilo e sorridente ao responder as perguntas, o experiente defensor fez um balanço do que foram esses dois meses sob o comando de Vítor Pereira até aqui.
"É óbvio que no começo é natural estranhar um pouco, assim como ele estava conhecendo a gente, nós também estávamos conhecendo o Vítor", começou Fábio, lembrando do rodízio de jogador implementado pelo treinador, principalmente após a eliminação no Campeonato Paulista.
"Mas aí você vê jogadores aumentando o nível de atuação, o leque de onde pode jogar, acredito que todo mundo tem comprado bem a ideia. Tudo facilita com os resultados, resultados aparecem e essa adaptação fica muito mais fácil", assegurou.
Brincalhão, o camisa 26 disse que até os jogadores entenderem a língua que era falada pela comissão técnica foi algo demorado. Alternando entre a seriedade e o bom humor, ele teceu elogios ao modelo implantando pelo comandante.
"Agora está mais tranquilo. Até para os jogadores entenderem que era português foi mais complicado - estou brincado, gente (risos). Um pouco diferente do que a gente estava habituado no futebol brasileiro. O que a gente faz nos jogos são coisas que a gente faz nos treinos. Mas agora já está tudo nos conformes", analisou, reconhecendo um efeito disso no próprio desempenho individual.
"É difícil para a gente aceitar isso, mas você sente mais o desgaste, a recuperação fica mais complicada. No meu quarto jogo seguido acho que eu já sinto mais a recuperação. Você consegue jogar em um nível muito alto tendo esse descanso, essa rotatividade. Ainda bem que com resultado positivo, fica mais fácil das pessoas entenderem", encerrou.
