Cássio relembra ameaças sofridas por torcedores em abril e revela tristeza com violência no futebol
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Por Meu Timão
Ídolo do Corinthians, Cássio quebrou o silêncio e falou sobre as ameaças que ele e sua esposa sofreram em abril, através das redes sociais. O atleta falou sobre como se sentiu com a situação, mas fez questão de separar o autor da intimidação da torcida do Timão.
“Medo não, eu fiquei triste, eu confesso que fiquei triste com esse mais recente que aconteceu com a minha família, eu fiquei muito triste mesmo, de tu olhar para trás, é um sentimento de chateação. Mas eu entendo também que não são todas as pessoas, às vezes a gente fala e parece que é a torcida, mas não é a torcida, são pessoas que se dizem torcedores do clube”, disse o goleiro em entrevista a Duda Garbi, no programa “Um assado para...” no canal do jornalista no Youtube.
As ameaças ocorreram em abril deste ano. Na ocasião, o Corinthians havia sido recém eliminado no Paulistão pelo São Paulo, após derrota por 2 a 1, no Morumbi, em duelo válido pela semifinal da competição. O resultado negativo desencadeou em uma onda de ameaças aos jogadores do clube alvinegro nas redes sociais. Uma das mais impactantes foi ao goleiro Cássio.
Nas redes sociais da esposa do goleiro, Janara Sackl, perfis de torcedores fizeram ameaças à integridade dos dois, com fotos de armas e munição. Poucos dias depois, o torcedor foi identificado, prestou depoimento para a polícia e chegou a pedir desculpas publicamente para Cássio em entrevista ao Brasil Urgente, programa da TV Bandeirantes.
O jogador foi firme ao criticar os recentes acontecimentos de violência no futebol. Cássio fez questão de abordar também a situação em um plano geral, sobre outros clubes do Brasil. Segundo o atleta, uma tragédia não é algo tão impensável no atual cenário de ameaças.
“Acontece no meu clube, já aconteceu em outros lugares, eu vejo dessa maneira. Com todas as situações que passam do limite, é um assunto que está cada vez pior e a gente está duvidando que possa ocorrer uma tragédia ali na frente, no meu ponto de vista está muito próximo de acontecer isso, porque tem acontecido histórias de agressões, de ameaças mostrando arma, de repente para uma pessoa que não aconteceu com ele pensa ‘isso não é nada’, mas para a pessoa que está acontecendo é difícil, eu tento me colocar no lugar das pessoas. Eu me sinto mais chateado com as pessoas que fizeram, não com a torcida“, disse ele.