Treinador e presidente do Corinthians iniciam semana sob forte pressão e clima ainda mais decisivo
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Por Rodrigo Vessoni
Não é exagero dizer que Vítor Pereira e Duilio Monteiro Alves iniciam a semana de maior pressão desde que assumiram seus respectivos cargos no Corinthians. Os dois principais responsáveis pelo futebol do Timão estão sendo fortemente cobrados desde sábado e, internamente, o duelo com o Atlético-GO, pela Copa do Brasil, ganhou ainda mais status de decisão.
A pressão em cima do treinador se dá pelo mau momento ofensivo da equipe, pela sexta derrota em nove clássicos e, principalmente, pela declaração na coletiva pós-Dérbi analisada por parte dos jornalistas e torcedores como desnecessária e desrespeitosa. O treinador, inclusive, se retratou.
Já a cobrança em cima do presidente é uma soma mais robusta de fatores. Tudo começou com a liberação dos quatro mil ingressos para os flamenguistas, realçou com a queda na Libertadores e a saída precoce de Willian e aumentou com o revés em casa para o arquirrival.
Mas foi a entrevista de Vítor Pereira que potencializou a pressão sobre Duilio. A cobrança por uma demissão do treinador vem de todos os lados: sócios e conselheiros no Parque São Jorge (pessoalmente e por telefone), membros de torcidas organizadas, parte da imprensa e parte da torcida nas redes sociais.
É preciso ressaltar, porém, que essa pressão pela saída antecipada do treinador está longe de ser unanimidade. Há claramente um movimento nas redes sociais em defesa de Vítor Pereira. Movimento esse que pede não apenas a permanência do português como sua participação no planejamento do futebol corinthiano em 2023.
É com esse clima que o Corinthians luta pela sua continuidade na Copa do Brasil. A equipe recebe o Atlético-GO nesta quarta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena. O Timão precisa reverter os 2 a 0 sofrido no primeiro jogo - ou seja, vencer por três ou mais gols de diferença para avançar direto; dois gols leva a partida para as penalidades.