Meu Timão

Paulo Fonseca: Treinador Português nascido em Moçambique, 48 anos, atualmente está desempregado, mas tem no seu currículo 1 Taça de Portugal com o Braga, 1 Supertaça de Portugal com o Porto, 3x Campeão da Taça Ucraniana, 3x Campeão do Campeonato Ucraniano e 1 Supertaça Ucraniana pelo Shakhtar. Sua metodologia de jogo consiste na troca de passes organizada e envolvendo os 11 atletas em campo e na potencialização das técnicas individuais dos atletas (nosso time conta 5 jogadores de acima da média, sendo eles Fagner, Giuliano, RA, Roger Guedes e Willian, imagina esses caras potencializados tecnicamente falando), ele mesmo diz em suas entrevistas que ama o futebol bem jogado, não é um resultadista, ele quer potencializar os treinos e o time para almejar coisas grandes no campeonato e não apenas com jogos ganhos com meio gol e na sorte. Para finalizar, tem uma característica dele que é conquistar a torcida pela sua forma carismática e diferente dos outros treinadores, já até se vestiu de Zorro numa entrevista após promessa por classificar o Shakhtar para as oitavas da Champions!

Guillermo Barros Schelotto: Argentino, de também 48 anos, desempregado, possui três títulos no currículo, 1 Sulamericana pelo Lanús e um bicampeonato argentino pelo Boca Juniors. Esse é para aqueles que gostam de treinadores ofensivos, desde seu primeiro trabalho, lá no Lanús, já se percebe que o negócio do Schelotto é atacar, ele é daqueles que gosta de fazer 3/4 gols por jogo, construindo principalmente as jogadas pelas pontas, gosta de chegar ao ataque com velocidade e letalidade para poder servir o homem de área, que no caso do Boca era o Ábila e o Tevez, logo depois chegou o Benedetto, seu maior defeito sempre foi tomar muitos gols, mas já no meio de sua passagem pelo Boca, ele começou a potencializar o seu sistema defensivo. Schelotto não gosta que seu time troque muitos passes na defesa, mas se engana quem acha que o time dele rifa a bola, geralmente ele busca ter 2 meias cerebrais no time (Giuliano e Renato Augusto), laterais com amplitude (Fagner e Piton), além de um pitbull com primeiro volante para segurar essa bronca (Xavier). Suas subidas pelas laterais sempre eram muito boas por contar com 2 pontas de velocidade no Boca, aqui temos Roger Guedes e Gustavo Silva com a mesma característica, Muitos apontam ele como principal motivo do bicampeonato do Boca e foi quem levou aquele Boca desacreditado para a final da Libertadores em 2018.

Juan Carlos Osório: Colombiano de 60 anos, atualmente é treinador do modesto América de Cali, esse é velho conhecido dos Brasileiros, ficou conhecido aqui por ser o técnico do caderninho com passagem pelo São Paulo, tem em seu currículo, 4 campeonatos colombiano, 3 pelo Atlético Nacional e 1 pelo Once Caldas, 2 Copas e 1 Superliga da Colômbia pelo mesmo Atlético Nacional, além da Conferência Leste dos EUA pelo New York Red Bulls, tem como característica um futebol que prioriza o ataque e com muitas variações táticas no meio do jogo, até mesmo mudando de posição alguns jogadores mas sem mudar o padrão de jogo da equipe, seus times são conhecidos por serem muito intensos, com muita amplitude e ritmo alto, já que Osório exige dos seus jogadores que eles mantenham posições específicas dentro do campo para potencializar a amplitude e compactação do time, tudo isso fruto de muita intensidade nos treinos, com Osório não basta o jogador se posicionar desorganizadamente e fazer aquilo que já é lhe concebido por característica da posição, o jogador tem que pensar, para poder ocupar espaços em branco naquele padrão já imposto por Osorio naqueles treinos de alta intensidade, muitas vezes seus zagueiros vão até o meio campo, onde encontram 3/4 jogadores livres, pela alta amplitude do time que ocupa vários espaços no campo, com jogadores que entendem o futebol mesmo dentro do campo como Giuliano e Renato Augusto, isso poderia dar muito certo aqui. Um ponto que não gosto muito na filosofia dele é a rotação de jogadores, dificilmente você vai ver ele repetindo escalação. Como eu disse antes Osório prioriza muito a alta intensidade e o jogo coletivos (todos pensando e ocupando espaços em prol do time), então jogadores como Luan e Jô teriam que acordar para a vida com um treinador como ele, já que Osório detesta jogador que fica parado esperando bola no pé, o negócio dele é sufocar o adversário quase que o tempo todo, característica dos times de sua principal inspiração (Bielsa, treinador do Leeds United).

Jorge Almirón: Treinador Argentino de 50 anos, ficou conhecido por levar o modesto Lanús para a final da Libertadores da América em 2017 e por ter ganho três títulos nacionais com o mesmo Lanús em 2016, sendo eles o Campeonato Argentino, a Copa Bicentenário e a Supercopa Argentina, desempregado desde que deixou o cargo no Elche da Espanha, o treinador prioriza o futebol ofensivo, com muita valorização da posse de bola e alta pressão na saída de bola dos adversários, é cotado como um dos treinadores Argentinos mais promissores atualmente, principalmente por ter feito o Lanús jogar um futebol bonito mesmo com peças que não se encaixavam nesse perfil (imagina ele com caras de qualidade ofensivamente, como uns 4 ai que um tal de Corinthians tem), seus últimos trabalhos não foram tão bons quanto o do Lanús e os resultados não foram os esperados, mas é um treinador que vale a aposta. Sua filosofia é inspirada em Pep Guardiola, alguém que ele admira muito. Entre sua passagem memorável pelo Lanús, muitos lembram daquele jogo contra o River nos mata-mata da Libertadores, onde seu time havia perdido de 1x0 no primeiro jogo, foi para o intervalo perdendo de 2x0 e no segundo tempo surpreendeu com 4 gols e despachou o gigante River da competição, o que impressionou muitos pela forte capacidade de reação do seu modesto time.

E ai fiel? O que acharam das sugestões? Tem outras que vocês também acham uma boa? Se sim, deixa ai nos comentários!