Alan Silva
1 - O time não tem variação tática
O time fica preso os 90 minutos nos 4-1-4-1. Não importa se está ganhando, empatando ou perdendo, Sylvinho jamais abriu mão do esquema. Nem nos tempos de Fabio Carille isso acontecia, já que ele sempre sacava um volante e botava alguém de ataque quando precisava buscar o resultado.
2- Sylvinho não sabe os defeitos do próprio time
Por volta dos 38 minutos do primeiro tempo, Sylvinho disse 'parece que ali tá meio perigoso né' em referência ao lado defensivo de Fabio Santos, e pediu para Roger Guedes voltar pra ajudar na marcação. Ele já se encontra a 23 jogos no cargo e só percebeu isso hoje? Pedir para o Roger GUEDES ter que marcar, é sério?
3- Willian e Roger, ou qualquer outro ponta, não jogam de pontas.
Independente de quem jogue pelos lados do campo, sempre acontece a mesma coisa: o jogador passa mais tempo na intermediaria defensiva do que na intermediaria ofensiva do time, prejudicando diretamente o desempenho do jogador (Giuliano nos dois jogos anteriores é a maior prova disso). Basta olhar no mapa de calor deles que se percebe isso.
4- Medalhões são intocaveis
Gabriel é o segundo jogador que mais sofreu drible durante o campeonato brasileiro. Meias como Vagner do Juventude e hoje o do América MG simplesmente deitam e rolam na intermediaria ofensiva, já que ele nunca acerta o bote. O mesmo serve para Fabio Santos, que sempre toma bola nas costas e Jô, que consegue falhar constantemente na sua única função: fazer pivô.
5- Desempenho/Resultado
Direto é utilizado o argumento de que não se pode demiti-lo já que o time tá invicto a 7 jogos. Se esquecem que desses 7, pelo menos os 3 últimos era obrigação de ter saido de campo pela vitória e pelo investimento feito, veja como estaríamos no BR21 se tivéssemos vencido os 3 últimos jogos, contra Juventude, Atlético-GO e América-MG:
- 3° lugar na classificação, com 36pts;
- 2pts na frente do Flamengo;
- 2pts a menos do Palmeiras e ganhando o Derby ficaríamos em 2°, com 39pts.
Enfim, estamos perdendo tudo o que poderiamos ganhar por conta de um único nome: Sylvinho.
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