Caique Servollo
Cantillo não pô. Coloca Roni e Xavier. Ou arranja outro segundo volante, mas cantillo não deveria nunca mais atuar pelo Corinthians
em Bate-Papo da Torcida > Este seria um time equilibrado e com força máxima
Em resposta ao tópico:
É certo que o Corinthians pouco agride seus adversários quando está sem a posse de bola, e isso reforça o debate para fortalecer a marcação que ficaria na frente da linha de 4 defensiva.
Os dois últimos jogos na Arena, contra Juventude e América, mostraram a facilidade dos visitantes em furar as entrelinhas e ficar de frente com a defesa, ultrapassando a primeira linha de quatro, ainda frágil devido a falta de ritmo dos reforços para se empenharem mais na marcação.
Contudo, o time também sente dificuldades pra sair da marcação alta no tiro de meta, se obrigando muitas vezes a rifar a bola e consequentemente perder a posse.
Diante disso, eu penso em uma formação que resolveria todos os problemas defensivos e criativos, explorando a força máxima da equipe sem perder o equilíbrio: o 4-2-4!
A saída de Gabriel da equipe titular é unânime a todos que enxergam os jogos. Xavier, além de um ótimo marcador, agregaria bastante a saída de bola da equipe, principalmente se jogar ao lado de Cantillo, um meia com boas características defensivas e com um excelente passe longo e visão de jogo, perfeito para inverter o jogo.
Além disso, com Xavier e Cantillo lado a lado, o time não sacrificaria alguns dos meias para ir buscar a bola e dar início a fase ofensiva, mantendo-se numericamente mais avançado no campo adversário.
E com essa dupla de volantes, é aí que entraria a principal arma do time: a velocidade dos pontas. Que defesa vai conseguir dormir direito com Willian e Roger Guedes nas extremidades do campo?
Com Xavier no apoio e Cantillo com espaço com a bola no pé, veríamos muitos daqueles lançamentos do colombiano explorando a velocidade desses dois pontas abertos e que também poderiam muito bem fazer o facão.
Mas nem só pelas pontas se armaria esse time, com Giuliano e Renato Augusto adiantados no meio campo, não faltariam armação, criatividade, infiltração ou até mesmo referência. Os dois meias gostam de jogar perto do gol, principalmente Giuliano. Mais adiantados, aqueles passes que quebram a linha de marcação próximo da grande área para a infiltração do companheiro livre para o gol seriam frequentes.
E se você acha que o time ficaria sem um jogador de referência na frente, engana-se. Hoje o Renato Augusto deu uma aula de pivô, quase marcando um golaço ao receber de costas para o marcador, girar e finalizar, acertando só a trave. Recebendo a bola como recebeu hoje e explorando a aproximação de um companheiro que sabe pisar na grande área, esse time teria tudo para incomodar os adversários das mais diversas maneiras possíveis.
Jô hoje, mais uma vez, se mostrou muito abaixo para justificar sua titularidade e assim dando (ainda mais) liberdade para se pensar numa formação onde ele não estaria nos onze iniciais. Está cada vez mais nítido que o time sem ele daria mais dinâmica, velocidade, e também não sentiria tanta falta daquela referência no ataque que um dia justificou sua vaga no time titular.
O Sylvinho tem muitas peças boas em mãos agora, as quais permitem que ele crie um time versátil e sem prejudicar a solidez defensiva, sua especialidade.
Está mais do que na hora de mostrar repertório.