Daniel
Boa noite, campeões invictos da Libertadores...
Além de ser bom para o nosso ego, chamo todos assim pra levantar uma questão que na verdade, parei pra pensar em uma resposta do ótimo post do @william.pavanelli1 , do qual indico a leitura pela valorosa reflexão feita sobre nosso passado recente e nosso futuro;
Concordo com William em vários pontos, principalmente em relação ao retorno de jogadores que tiveram sucesso aqui, mesmo esses não trazendo retorno técnico esperado. Isso ocorreu com Jô, Gil...no caso de Fábio Santos, ele apresentou uma melhora no setor bem mais pelos seus antecessores (Avelar e Sidiclay), do que propriamente por sua condição física e técnica. Ele afirma que o Corinthians tem dificuldade pra pensar 'fora da bolha', o que faz com que tenhamos a experiência de ver jogadores que foram importantes, manchando a imagem que deixaram com atuações que deixam muito a desejar.
Agora, sobre o 'estilo Corinthians'... Que se inciou com Mano Menezes e teve sua continuidade com Tite e Carille, será mesmo que é necessário pensar 'fora da caixa'?
O Corinthians se tornou o maior campeão da década com essa forma de jogar, que vem da 'escola Ênio Andrade'...um futebol de muita aplicação tática, mas competente ofensivamente. Durante toda a década passada, fomos chamados de 'um time do Brasil que joga como clubes italianos' por Maradona;
Pela mídia, alardeado como exemplo de superação, exemplo a ser seguido...
Porém, desde 2018, vêm sendo normal ouvir que 'o Corinthians precisa jogar bonito, jogar pra frente'... Como se não tivéssemos em muitas temporadas, jogado um futebol vistoso. De 2008 a 2017, os anos de futebol mais resultadista do Corinthians foi 2011,2016 (onde jogamos bola até a saída do Tite), 2017 e 2018. São 4 temporadas. As outras, nenhum time jogou mais bola que o Corinthians. Nem em 2014, onde não ganhamos nada, mas jogamos muito bem mesmo com um time em formação.
Além disso, vejo o exemplo do Palmeiras, que joga o mesmo futebol que jogamos em 2017, chegar a segunda final consecutiva da Libertadores.
Será mesmo que precisávamos de uma mudança drástica ou um ajuste de percurso?
Sei que nos últimos anos tivemos experiências traumáticas com Jair Ventura e a volta de Carille. Mas não vejo que deveríamos buscar uma mudança tão grande em algo que nos trouxe tanto resultado.
Enfim...eis uma dúvida que vêm pairando na minha cabeça.
O resultado disso, é ver
em Off topic > OFF: Será que muitos de nós não caímos no "canto da...