Ada Motta
Emocionante!
Também estava nesse jogo com o Ceará, no Pacaembu, foi de arrepiar!
A paixão por esse time não tem limites.
em Bate-Papo da Torcida > Corinthians, paixão inexplicável
Em resposta ao tópico:
Ao longo dos anos fui me acostumando com situações de puro amor ao clube.
Acompanho o time desde a década de 60. No Pacaembu, na Fazendinha, no Morumbi e em outros estádios fui testemunha ocular da paixão de um povo por seu time. Conheci a Sra. Elisa, nossa torcedora símbolo e muitas vezes vi rodas de torcedores chorando ao seu lado depois de derrotas doídas. Chorei de emoção após um gol nos acréscimos contra o Ceará no Pacaembu, que nos classificou para as finais do Brasileiro de 72 e quando percebi estava rodeado por torcedores que se abraçavam também chorando.
Poderia contar aqui dezenas de passagens parecidas em que me confraternizei com grupos de corinthianos sem conhecer um deles sequer mas hoje presenciei um fato que vai ficar gravado pra sempre em minha memória.
Resido em Porto Alegre há 17 anos e desde então sempre que o Corinthians joga aqui vou ao campo. Hoje porem não consegui ingressos e resolvi ir até o hotel onde o time ficou concentrado pra pelo menos ver nossos ídolos de perto na saída para o ônibus e desejar-lhes boa sorte.
Na porta do Hotel Sheraton fui testemunha de situações absolutamente emocionantes.
Quando os jogadores começaram a sair e se dirigirem ao ônibus, um grupo de mais ou menos cem torcedores que lá também esperavam começaram a gritar os nomes dos nossos ídolos e cantar o hino do clube.
Creio que os jogadores e comissão técnica se surpreenderam e diminuiram os passos. Por um instante houve uma sinergia de arrepiar. Meu filho, que levara uma camisa nr1 conseguiu autógrafos do Gil, Renato Augusto, Gabriel e Cantillo enquanto os outros atletas passavam lentamente.
Quando percebi havia duas senhoras com lágrimas nos olhos se abraçando e afirmando: vamos ganhar!
Com 67 anos de idade, curtindo essa paixão há pelo menos 60, nunca tinha visto nada parecido.
Orgulho de pertencer a esse bando. Somos de fato especiais, em São Paulo, no Japão, em Porto Alegre ou em qualquer parte desse planeta, que é muito pequeno pra abrigar essa religião.