João Bengla
Notem que o único bom resultado (Carille) só ocorreu devido à dois fatores: tempo de trabalho e ideia de jogo bem definida.
Teve uma segunda passagem ruim, mas a primeira, que durou mais de um ano e meio foi de alto nível com um elenco que todos, inclusive a torcida corneta, diziam que era a quarta força.
Não se ganha o Brasileiro de pontos corridos na sorte.
Mas ele não tem o estilo ofensivo que parte da torcida quer (e que nunca fez parte da nossa identidade). Por isso essa rejeição inexplicável com um técnico que ganhou tudo o que ele ganho (falo de títulos e clássicos).
Meio sem querer (pois o Sylvinho foi a terceira opção) a diretoria novamente aposta nessa filosofia, que não se consolida do dia pra noite, e exige a paciência que a nossa torcida tinha em 2011 e 2012, por exemplo.
Tudo no futebol é aposta, mas eu ainda acredito que a manutenção do trabalho, com uma filosofia clara de jogo, tem bem maiores chances de trazer resultados do que essa troca constante de técnicos que vivemos desde 2016.
Espero que a nossa diretoria saiba ser diferente das demais, como foi em 2011, e deixe de lado o imediatismo e o amadorismo.
em Bate-Papo da Torcida > Será que o problema do Corinthians são apenas os técnicos? Veja...
Em resposta ao tópico:
Eu não gosto do Sylvinho, pra início de conversa, mas todos que passaram, sofreram com o maldito recuo dos próprios jogadores.
Às vezes, já nem sei mais se o problema são os técnicos, ou jogadores que vem de 2012 pra frente.
Duas coisas chamam a atenção:
1- Corinthians não inova em técnicos, são sempre 'apostas'
2- Os aproveitamentos são todos baixos (com exceção de Carille)