Guilherme Coelho
Estava lembrando da época de escola e conclui que os professores que eu e a maioria dos meus colegas considerava o melhor, era sempre aquele cara que deixava a turma conversar a aula toda, não cobrava nada de ninguém, dava nota fácil e não estava nem aí se a falta de preparação adequada ia fazer falta para nós no futuro.
Já aqueles que cobravam, explicavam bem, exigiam disciplina e de fato queriam o melhor para nós, eram na verdade os mais odiados.
Dá pra fazer um paralelo com o elenco e com o técnico atual do Corinthians. Ele escala jogadores mesmo depois de sequências horríveis de partidas, não exige mais do que o básico dos jogadores, não gasta o 'precioso tempo' dos nossos atletas explicando e tentando corrigir erros, é amigão da galera e os deixa extremamente a vontade.
O que ele ganha com isso é muita moral com elenco, onde os jogadores fazem defesas fervorosas do trabalho fraco dele e não percebem que ele está limitando o potencial desses mesmos atletas, criando um time incapaz de bater de frente com os fortes, não só na atual, como também na próxima temporada.
Mas não parece que os 'líderes' do elenco se importam em brigar por títulos, eles priorizam sua tranquilidade, continuar usando o clube como resort. Aí a cada derrota eles adaptam o discurso, o próximo será que o time vai disputar a sul - americana que é uma competição importante e que a classificação deve ser valorizada.
Quando o Tiago Nunes tentou implantar o básico de profissionalismo e botar eles pra trabalharem, acabou por já começar sem a simpatia do elenco.
O Corinthians precisa não só de uma nova comissão técnica, como substitutos pra Alessandro e Roberto de Andrade, e também cortar os medalhões que são ervas daninhas e hoje incapazes de criar um time campeão.
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