Mustafá
Aí sim, somente pensando no clube e que se fortalecerá a instituição! Projetos pessoais c os de Fábio e Cássio, são benéficos somente a eles e prejudica o clube, além das renovações
em Off topic > Perrone: Rompimento entre Cruzeiro e Fábio explica como funciona uma...
Em resposta ao tópico:
A traumática saída do goleiro Fábio do Cruzeiro é didática no sentido de mostrar como devem funcionar as SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) no Brasil.
O dono do clube não disputa eleição para se manter no cargo.
Não precisa do voto de associado, de conselheiro ou de sócio-torcedor para se reeleger.
Assim, a pressão da torcida, em tese, tem menos influência em suas decisões ou nas de sua equipe.
O futebol brasileiro se acostumou a ver dirigentes em situação política delicada contratando ídolos do passado e agradando a torcedores e conselheiros.
Muitas vezes a fórmula resultou em fracasso no campo e nas finanças.
O dono do clube não precisa recorrer a isso.
Ele não depende de sua popularidade para continuar mandando.
Teoricamente, as decisões de seu estafe não levam em conta aspectos políticos.
Valem quesitos técnicos e financeiros.
No caso da SAF do Cruzeiro, comandada por Ronaldo, pesou para o rompimento com Fábio uma dívida superior a R$ 10 milhões, como mostrou o UOL Esporte.
Ao não firmar contrato com o goleiro, a SAF evita vínculo com Fábio, que precisará esperar sua vez para receber o dinheiro.
As dívidas da associação serão quitadas nos próximos anos, com 20% do faturamento da SAF, destinados para quitar débitos antigos.
A impressão é de que a decisão da equipe que cuida da transição para Ronaldo foi fria.
Deixou a história de Fábio no clube em segundo plano e priorizou a saúde financeira da SAF.
Isso machuca ídolo e torcida.
Claro que mesmo não dependendo de votos, Ronaldo terá de enfrentar a ira dos torcedores.
Como ele e sua equipe de executivos reagirão a isso e quais os eventuais efeitos negativos para a SAF ainda vamos descobrir.
Por enquanto, fica a confirmação de que o dono do clube faz o que entende ser melhor sem a mesma preocupação que um presidente eleito tem em agradar diversos setores de seu entorno.
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Vale a reflexão pensando no Corinthians!