Calmon Oficial
Red Bull Leipzig, Salzburg, Lille, Rennes e PSV > Não são perfil diferentes de PSJ, City, Etc... A diferença que o recurso deles é extremamente inferior aos outros, então além de buscar títulos, eles precisam vender pra estarem cada vez mais bem estruturados.
Não tem essa de comprar time só pra ganhar dinheiro, título também é dinheiro e muito... Pois além da premiação, valoriza os atletas bem mais e também valoriza o patrimônio do clube. Mas é impossível Ronaldo competir com os árabes, porque se n fosse isso, Ronaldo compraria os melhores da Europa também.
em Off topic > Ronaldo passando má impressão da SAF para outras torcidas?
Em resposta ao tópico:
A saída do goleiro Fábio sem dúvida pegou de surpresa até quem não é Cruzeirense. A mensagem do Fenômeno é clara: a situação financeira do clube é desesperadora, dinheiro não nasce em árvore e gastos precisam ser cortados ao máximo.
Só que a questão é: Ronaldo é apenas um exemplo de investidor. Existem vários perfis. Ele tem muita grana, mas nafa comparável a alguns bilionários árabes, magnatas do petróleo, pois esses têm MUITO mais.
Podemos comparar clubes da Premier League, como Manchester City e Aston Villa. Ambos têm donos, mas com perfis bem diferentes: um investe muito alto, tem talvez o elenco mais caro do planeta, tem o Guardiola, disputa títulos todo ano, etc... O outro é totalmente o oposto!
Existem também os clubes que só servem pra revelar jogadores. Red Bull Leipzig, Salzburg, Lille, Rennes e PSV são exemplos claros disso. Então tudo depende de quem é o dono do clube e o que ele pretende.
Acredito que no mundo capitalista em que vivemos, onde jogadores ganham centenas de milhares de Reais por mês (alguns que nem sequer jogam), ainda mais durante a pandemia, fica muito difícil pra qualquer clube se manter no topo se não tiver comando (dono) e estratégias traçadas por profissionais da gestão esportiva.
Em sistema com Conselho, tem 200-300 caras querendo mandar. Há muita disputa por poder por causa de eleições, fora as sujeiras que nem vale a pena citar, pois todos sabem como é.
No sistema do Clube Empresa é totalmente diferente. Pelo menos na Europa, onde esse sistema já funciona há décadas, os presidentes são indicados pelos donos, há diretores esportivos nos clubes, enfim... É algo muito mais profissional.
Então se o Corinthians algum dia vir a ser comprado, não acho que seja motivo pra pânico imediato. Primeiro é necessário saber muito bem qual seria o perfil do comprador, pois todo o resto dependeria disso.