Alexandre S
Verdade... A única 'jogada' é girar a bola para encontrar o ponta no mano a mano para tentar o drible em direção à área.
em Bate-Papo da Torcida > Não tem absolutamente nada de errado com isso
Em resposta ao tópico:
Não tem nada de errado no 4-1-4-1.
O problema não é esse.
Poderia ser 4-4-2,4-5-1,4-3-3.
O que atrapalha é o Sylvinho que engessa o esquema, seja qual ele for.
Vamos pegar o 4-1-4-1 que ele usa.
Os pontas são presos, dificilmente invertem ou flutuam com liberdade. Recebem a bola sozinhos e precisam resolver. Os meias à frente do primeiro volante tem como função só girar a bola de um lado para o outro até chegar nos atacantes de lado. Não existe criação pelo meio. O 9 fica isolado. Os laterais são zagueiros.
O Sylvinho robotiza a forma de jogar. Ele mina os atletas para encaixarem no seu esquema amarrado, quando o correto seria criar uma formação que potencializasse os jogadores.
Poderia ser qualquer esquema. Ele é extremamente posicional.
Não têm movimentações, troca de posições, tabelas, triangulações, infiltrações, marcação pressão com linhas altas.
O 4-1-4-1 é a estrutura, o padrão de jogo. À partir dele, com a bola rolando, se fazem as movimentações, os deslocamentos dos jogadores.
O Sylvinho enxerga todo mundo parado, estático na sua função. Por isso parecemos um time de pebolim. Não temos variações táticas no decorrer das partidas por que estão TODOS TRAVADOS.
O 4-1-4-1 pode (e tem que) virar 3-5-2 durante o jogo, 4-3-3,3-4-3,4-2-4... E por aí vai. As peças precisam se movimentar, se mexer. À formação inicial é só um norte.
Mas com o Sylvinho, do primeiro ou último minuto, ganhando, empatando ou perdendo, ninguém sai do seu canto, não tem deslocamento, troca de posições. Por isso somos tão facilmente anulados até por um adversário da série D, pois encaixam a marcação e como somos robóticos, sem sair dos lugares, ficamos presos até o fim. O Sylvinho não muda, não altera o jeito de jogar.
Repito: para mim, o problema não é o esquema, mas quem o treina por ter uma limitação tática, coletiva e de repertório totalmente amadora, pobre, tacanha e arcaica.