Magrão Menezes
No futebol de hoje, não cabe um jogador que ao perder a bola não tente recupera-la, que não de combate, que não ajude na marcação, prova disso é só observar como a Porcada joga, todos marcam, não tem craques, mas jogadores que se sobressaem pela forte marcação que exercem, diminuem o espaço do adversário, e quando recuperam a bola, já saem em velocidade, quando isso acontece, é óbvio que o coletivo ganha, TODOS os jogadores marcando, encurtando os espaços e correndo, a vitória fica mais próxima. É isso que o RG precisa entender, que ele faz parte de um coletivo, e ele tem que aprender a jogar também sem a bola.
em Bate-Papo da Torcida > Róger Guedes: novo Emerson Sheik ou novo Pato?
Em resposta ao tópico:
Fala, Fiel!
Analisando a trajetória desse quase 1 ano de Róger Guedes no Timão, venho percebendo que ele está perto de encontrar uma bifurcação no seu caminho...
Quando Emerson Sheik chegou ao Corinthians, ele era conhecido por ser um jogador vitorioso, aguerrido e raçudo; Róger Guedes não tem exatamente essas características, mas uma mudança de postura jogando sem a bola pode transformá-lo num jogador com POTENCIAL para deixar sua marca na história do clube. Ele sabe a camisa que veste! Não veio enganado. Nós prezamos por dedicação, por raça, por entrega. Tudo isso, aliado à técnica apurada do camisa 9, fará dele um jogador de ponta do futebol brasileiro.
Por outro lado, temos o personagem antagônico dessa comparação... Alexandre Pato. Trajetória inicial muito semelhante a Roger Guedes. Gol na estreia, números bem impressionantes... Chegou a ser o artilheiro da equipe na temporada mesmo sendo reserva do Guerrero. Porém NÃO QUIS ser Corinthians e foi caindo na antipatia da torcida, dos colegas de elenco e do treinador. Lembro-me bem do dia em que o Tite deu uma entrevista dizendo o quanto ele vibrou quando o Pato tentou dar um carrinho pra tomar uma bola! O técnico tentava acreditar num jogador que NÃO QUERIA evoluir como jogador. Em vez de tentar crescer com as críticas, preferia usar as mídias para rebater as opiniões da torcida e do treinador. O clima ficou insustentável.
Espero, sinceramente, que Róger Guedes possa se espelhar em quem fez história nesse clube e não em quem apenas veio ganhar dinheiro e depois cuspiu no nosso escudo! Futebol ele tem, mas aqui é preciso ter algo mais!
Vai, Corinthians!