Corneta
Puxa tanto o saco que enche o saco esse cara.
Prefiro alguém falando mal que esse cara que faz média com todo mundo.
em Notícias > Mauro Beting
Em resposta ao tópico:
Muitos disseram por 52 anos que o Corinthians não faria a América. Que a Libertadores prenderia o coração corintiano para sempre. Mas o longa metragem que começou dia 4 e terminou em 5 de julho, trinta anos depois do Sarriá, sorriu para o corintiano.
Foi coisa de cinema. Em 3D. HD. D+. Foi obra de realismo fantástico para os fiéis de filmes em preto e branco não mais mudos. Um bando de loucos roucos pelo Brasil e pela América enfim corintiana. Foi um filme de terror para infiéis multicoloridos. Eles torceram como nunca – ou como sempre – contra o sucesso do time de Tite. Um Timão com espírito de equipe. Um elenco com a alma do Corinthians.
Sócrates morreu no dia do penta brasileiro. Na noite da conquista da América, ele reviveu no calcanhar de Danilo para o gol de Emerson Sheik. Quando eram 23h13, o sonho marcou hora com a história. O segundo gol do Emerson calou o Boca e liberou o berro dos maloqueiros não mais sofredores.
Acredite: campeão da Libertadores é o Corinthians. Não é ficção, não é o armagedon. É fato. É feito. É foda. É eles. Não “é nóis” que não sou deles. Sou dos tantos times que torceram contra e que perderam a piada pronta.
Campeão invicto da Libertadores.
Na epopeia de Cássio, na romaria de Romarinho, na bola de Castán, Ralf, Paulinho e Danilo, nas gols de Sheik, nas histórias tão inverossímeis que parecem futebol. Parecem Corinthians.
Foi no 4 de julho da independência da América do Norte em 1776, ops, da conquista da América da Sul, em 2012.
Cássio, Paulinho e Fábio Santos ainda estão lá. Onde sempre estará o corintiano.