Meu Timão

Antes de iniciar, eu apoio o trabalho do Vítor mas não significa que tenha que concordar cegamente com tudo que ele faz. É um trabalho que obteve acertos que eu não esperava a curto prazo mas que também cometeu erros(e ainda comete), que na minha opinião já não deveriam mais acontecer.

Seguindo a mesma linha do Drew e do Fabiani, que normalmente são duas pessoas que tenho opiniões contrárias mas respeito, algumas convicções tem criado limitações a uma equipe que já tinha lá seus limites. Mas o debate que quero levantar aqui é: até quando uma convicção é de fato convicção e não teimosia?

Um exemplo bem claro é o caso Róger Guedes, que sim é muito chato, mas quando atuou na função tão requerida por ele, apresentou resultados. Mas o treinador insiste que não é o ideal para equipe e eu compreendo o motivo: Willian cumpre funções táticas que o Róger não, isso no meu entendimento significa que o treinador não quer depender de individualidades e sim do que ele instruiu ao jogadores, isso também é um princípio de gestão de elenco, mas nem sempre é benéfico.

Dito tudo isso, eu consigo concluir que ao ter um fundamento nas decisões tomadas, Vítor Pereira não é teimoso(ainda), é apenas convicto na sua forma de ver o futebol. Mas vale ressaltar que nem toda convicção é positiva e acho que precisa ser revisto, afinal, ser irredutível também é uma problemática e em certos momentos o Português parece ser.

Algumas coisas que acho que já deveriam ter sido percebidas pelo treinador:

• Lado esquerdo para Copas deveria ser Fábio Santos e Roger Guedes.
• Roger Guedes + Piton, principalmente sem o Maycon pela esquerda para cobrir, é suicídio.
• Raul + Piton não dá, gosto dos dois mas um não da segurança para o outro.
• Inverter destros e canhotos nas pontas em toda partida tira jogadas de linha de fundo e o centroavante vai passar fome já que o meio-campo também não é funcional.
• Cantillo, Du Queiroz e Maycon não são “primeiros volantes”, todos foram formados como segundos volantes e acabam confundindo o poder exercer a função com de fato ter a expertise pra atuar como tal.