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Corinthians e Palmeiras: o mesmo campeonato à parte em meio ao 'novo normal'
Ana Paula Araújo

Engenheira de formação, mas corinthiana de alma. Deixei a profissão para fazer parte dessa família desde 2013.

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Corinthians e Palmeiras: o mesmo campeonato à parte em meio ao 'novo normal'

Coluna da Ana Paula Araújo

Opinião de Ana Paula Araújo

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Corinthians e Palmeiras: o mesmo campeonato à parte em meio ao novo normal

Gil marcou o primeiro gol contra o Palmeiras, na Arena Corinthians, pela volta do Paulistão

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

É batida a história de que o Dérbi paulista é um campeonato à parte, todavia é uma verdade incontestável. Nesta quarta-feira não poderia ser diferente e não foi!

Para quem ansiava pela volta do futebol, mesmo pautado nesse "novo normal" está aí, com tudo que tinha direito: provocações antes, emoção em campo, vitória na raça, destaque para goleiro e provocações depois.

O Corinthians e Palmeiras desta quarta-feira trouxe uma enxurrada de emoções, mesmo diante de uma Arena atipicamente vazia. De quebra, ainda passamos o nosso maior rival em número de vitórias, algo que era muito esperado pela Fiel. O Timão se tornou supremo em todos os clássicos contra rivais do estado de São Paulo. Alegria em dobro.

Sobre a partida em si, se analisarmos racionalmente, não foi uma grande apresentação. Mas teria que ser? Claro que não! São quatro meses longe dos gramados, atletas contaminados, a saída de Pedro Henrique, a atual quarentena de Cantillo e a não inscrição de Jô a tempo de participar do duelo. Muita coisa contribuiu para que o futebol do Corinthians ontem não convencesse. E sinto te dizer, vai demorar para que convença. Mas algumas coisas ainda estão na sua normalidade.

Cássio foi o gigante que sabemos que ele é. Há quem diga que o goleiro se motivou pela provação chula daqueles que invadiram a Arena para pichar inverdades. Mas você e eu sabemos que não é isso. O arqueiro sempre cresce em decisões e foi isso que o jogo de ontem foi! Uma final particular entre dois dos clubes que protagonizam a maior rivalidade do país e uma das maiores do planeta.

Fagner também foi outro que mostrou mais do mesmo. Do mesmo brilhante futebol. O lateral é importantíssimo para a equipe. Um dos maiores que eu já vi trajarem a camisa do Corinthians.

E o que dizer de Gil? O zagueiro fez um primeiro semestre destoante daquilo que a Fiel já viu ele apresentar. Entretanto, ontem, foi bem demais. Voltou a ser o defensor que conhecemos. Seguro na sua função principal e muito bem pelo alto, lá na frente.

Tem muita gente reclamando do Danilo Avelar de zagueiro, mas o que eu posso falar se eu já vi até o ídolo maior Tite colocando um zagueiro de centroavante? Dou uma chance a ele nessa nova função. Não foi mal contra o Palmeiras. E de verdade? O cara não se intimida com jogo grande.

Corinthians e Palmeiras são dois gigantes também quando analisamos a comoção que seu duelo causa. Jogos que derrubam treinadores, iniciam crises e ficam para história. Eu arrisco dizer que me lembro de todos os Dérbis desde que comecei a me apaixonar por futebol, pelo Corinthians.

Ouso dizer aqui, neste espaço que é me é gentilmente concedido por vocês, leitores, e usando de toda a passionalidade que julgo poder usufruir: não deixem o Corinthians chegar. Se passar para as quartas, pode preparar o caneco.

Veja mais em: Dérbi.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Ana Paula Araújo

Engenheira de formação, mas corinthiana de alma. Deixei a profissão para fazer parte dessa família desde 2013.

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