Ato II - Ponte Grande 100 anos
Opinião de Fernando Wanner
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Para celebrar o centenário da primeira casa corinthiana, contarei no segundo ato, um texto sobre 1917.
Depois de arrendar o terreno na região da Floresta, na Ponte Grande, o próximo passo para a construção do estádio corinthiano era levantar as estruturas. E a Fiel já mostrava a sua força naquela época. As edificações do Corinthians na Floresta foi fruto do trabalho braçal e da mão-de-obra oferecida gratuitamente por uma multidão de associados.
Depois do trabalho nas fábricas, oficinas e lojas, os associados — e mesmo os jogadores — se encontravam no terreno charcoso da rua Itaporanga para ajudar a levantar paredes, aplainar o solo, aterrar desníveis, cobrir áreas.O Clube construído pelo povo! Literalmente, o Corinthians foi erguido pela força dos braços do povo.
Uma boa parte dos Corinthianos que foram dar sua mão-de-obra — ferreiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, pintores — unia o útil ao agradável: saldavam com o trabalho as mensalidades em atraso. Foi uma ideia genial do dentista João Batista Maurício, então presidente do Sport Club Corinthians Paulista.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.